As ações do Mogno Certificados de Recebíveis (MGCR11) deixarão de ser ofertadas na bolsa de valores brasileira a partir do dia 2 de agosto. O movimento se dá após a transação que culminou na venda da sua gestora Mogno Capital para a Valora Investimentos.
Em comunicado, o MGCR11 diz que todos os seus ativos serão alienados para o fundo imobiliário Valora Hedge Fund (VGHF11). A Valora pagará R$ 129,1 milhões pelo patrimônio do fundo adquirido.
Além disso, haverá dissolução e liquidação do FII que pertencia à Mogno. Com isso, haverá partilha do patrimônio do MGCR11 aos cotistas na proporção de suas cotas, porém, após o pagamento de todos os passivos, custos, despesas e encargos devidos pelo fundo.
O fundo adquirido fará o desmembramento de suas cotas na proporção de 1 para 9,432938 cotas. Sendo assim, o processo, incluindo o tratamento de frações, está previsto para ser concluído até o dia 01 de agosto.
Considerando o processo de desmembramento mencionado e com a amortização total do caixa, para cada cota do MGCR, o investidor receberá o equivalente a 1 cota do VGHF11 e R$ 0,332876.
Valora adquire gestora dos FIIs MGHT11, MGCR11 e MGFF11
Em maior a Valora Gestão de Investimentos informou a aquisição da Mogno Capital, gestora que é dona dos FIIs Mogno Hotéis (MGHT11), Mogno Certificados de Recebíveis (MGCR11) e Mogno Fundo de Fundos (MGFF11). As informações são do Info Money.
A gestora com mais R$ 12 bilhões de ativos também é responsável por três fundos imobiliários afirmou que “a compra da Mogno trará bons frutos para ambas. “com a junção das suas melhores práticas de gestão e expertise no segmento de FIIs”.
Os sócios das empresas veem a fusão como positiva para os fundos e cotistas, trazendo maior diversificação, eficiência operacional e liquidez.
No comunicado ao mercado, divulgado na manhã desta sexta-feira (19), as gestoras não informaram os valores da transação.
A Valora, além de administrar o Valora RE III (VGIR11), Valora CRI Índice de Preço (VGIP11) e o Valora Hedge Fund (VGHF11), o portfólio da gestora se estende para segmentos como renda fixa, crédito privado, agronegócio e infraestrutura.