O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quinta-feira (6) que o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) será apresentado na próxima semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro confirmou a criação da comissão interministerial para discutir a política de compras públicas.“Essa comissão vai identificar o que podemos fazer em cada cadeia produtiva”, afirmou Costa na primeira reunião do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial).
Na ocasião, Costa voltou a reclamar do patamar de juros no País, o qual, segundo ele, impede a reindustrialização do Brasil e coloca em risco que o governo coloque em prática o novo PAC. “Não há como reindustrializar o País com essa taxa de juros […] o patamar de desembolso da contribuição da sociedade para remunerar isso fica muito elevado e que torna inviável esses projetos”, disse o ministro, que também fez referência ao papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na oferta de financiamento a custos viáveis.
Lula diz que PAC III será lançado em julho
O presidente Lula revelou nesta segunda-feira (3) que a terceira edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) será lançada pelo governo federal em julho. O anúncio foi feito durante cerimônia de lançamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, em Ilhéus (BA).
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De acordo com Lula, além do novo programa de desenvolvimento e infraestrutura, serão lançados os programas Água Para Todos e Luz Para Todos, porém não indicou datas para cada ação.
Em discurso, o petista disse que o novo PAC irá abranger principalmente obras de infraestrutura, como investimentos em portos, ferrovias, aeroportos e unidades habitacionais contempladas pelo Minha Casa, Minha Vida.
“Nós vamos agora, em julho, lançar um programa de desenvolvimento outra vez. Vai ser PAC nº 3. Em que a gente vai discutir ferrovias, portos, aeroportos. O Minha Casa Minha Vida vai voltar com 2 milhões de casas para a gente construir. A gente vai voltar com o Água para Todos, o Luz Para Todos”, afirmou.
Além disso, Lula reiterou o compromisso de seu governo com o crescimento econômico e disse à plateia formada por empresários e aliados políticos que, se o país tivesse mantido o ritmo de desenvolvimento alcançado em suas gestões anteriores, atualmente ocuparia o posto de 4ª economia global.
