PRIO (PRIO3): Santander (SANB11) recomenda compra

O Santander estipulou um preço-alvo de R$ 87 para os papéis da PRIO

As ações da PRIO (PRIO3) receberam recomendação de compra do Santander (SANB11). Além disso, o banco estipulou um preço-alvo de R$ 87,00 para os papéis da petroleira.

Em relatório, o Santander ressaltou o potencial de crescimento em termos de produção, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e fluxo de caixa da PRIO.

“Nossa visão é de que o mercado não está precificando o potencial de crescimento das E&Ps [exploração e produção] juniores e de que o preço do petróleo em patamares altos apoiam nossa classificação”, escreveram os analistas da instituição financeira.

Ainda na visão dos economistas do Santander, apesar da desaceleração econômica mundial, fatores como a Guerra da Ucrânia e as movimentações da Opep+ devem sustentar os preços da commodity em níveis elevados.

“Os preços do petróleo Brent tiveram uma média de US$ 83 até o momento em 2023, abaixo dos US$ 101 de 2022, mas significativamente à frente dos US$ 71 de 2021 e dos US$ 43 de 2020”, pontuaram.

Para o banco, a PRIO acaba saindo na frente de outras juniors oils, como a 3R (RRRP3) e a PetroRecôncavo (RECV3), quando o assunto é execução, de olho na sua performance histórica.

“Sua sólida experiência nas revitalizações dos campos de Frade e Polvo/TBMT inspira confiança na revitalização de Albacora Leste, bem como o desenvolvimento de Wahoo é base para campanhas adicionais em Frade/Polvo/TBMT”, disseram.

“O crescimento da produção, a redução do custo de extração e a execução do capex são fundamentais para o setor no futuro. Na nossa visão, dado o fim da fase de desinvestimento da Petrobras, a execução se tornou ainda mais importante para os casos de investimento no setor”, acrescentou o Santander.

Nesta quinta-feira (22), por volta das 14:40 (de Brasília), as ações da PRIO recuavam 2,38%, cotadas a R$ 37,75.

PRIO (PRIO3): Gestora reduz 5,2% de participação na petroleira

A PRIO (PRIO3) comunicou ao mercado no início de junho que a Truxt Investimentos reduziu sua participação na companhia, passando a deter 42,7 milhões de ações, ou seja, 4,82% do capital social da petroleira. A fatia representou uma redução forte de 5,2%.

De acordo com a PRIO, os investidores afirmaram que essas movimentações não tenciona modificar a composição do controle ou estrutura administrativa da petroleira.

Vale destacar que, há dois anos atrás, a Truxt Investimentos detinha em torno de 5% dos papéis da PRIO.