Petrobras (PETR4): Goldman Sachs recomenda compra

O Goldman Sachs estipulou um preço-alvo de R$ 32,80 por ação da Petrobras

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) receberam uma recomendação de compra do Goldman Sachs nesta quinta-feira (06). Em relatório, a casa reiterou seu otimismo em relação à petroleira, mesmo em meio à volatilidade causada pelas eleições. A empresa financeira norte-americano acabou estipulando um preço-alvo de R$ 32,80.

“A nossa conclusão principal é de que, sob o ponto de vista operacional, o ‘usptream’ da empresa [termo que designa a parte da cadeia produtiva que antecede o refino do petróleo] está muito melhor, mostrando custos menores, Capex menor e um forte fluxo de caixa livre”, escreveram os analistas do Goldman Sachs.

Em relatório, a instituição financeira também afirmou que os dividendos da Petrobras devem ter um patamar menor em 2023, mas ainda com um dividend yield (rendimento de dividendo) alto, na casa dos 30%.

O Goldman Sachs acredita que os indicadores financeiros da Petrobras são suficientemente bons, apesar da volatilidade das ações, causada pela possibilidade de mudança de governo. 

“No ano que vem Petrobras iniciará um novo ciclo sob um novo governo que irá escolher entre a consolidação de retornos de capital consistentes para os investidores ou a implementação de medidas destinadas a reduzir os preços dos combustíveis e aumentar os investimentos em energias renováveis (onde a empresa tem um histórico limitado) e no segmento de refino”, escreveram os analistas.

Por volta das 16:50 (de Brasília), as ações da Petrobras subiam. O papel PETR3 teve alta de 2,65%, cotado a R$ 37,52. Seguindo a mesma tendência, a ação PETR4 avançava 2,92%, cotada a R$ 33,50.

Petrobras (PETR4) sela acordo para construção de plataforma

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou nesta terça-feira (04) que fechou um contrato com a Sembcorp Marine Rigs & Floaters para a construção de uma plataforma P-82, décima plataforma a ser instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

A unidade, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, na sigla em inglês), terá capacidade de produzir até 225 mil barris de petróleo por dia, armazenar mais de 1,6 milhão de barris e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A Petrobras estima que a nova plataforma entre em operação a partir de 2026. A estatal é a maior operadora do campo de Búzios, com 92,6% de participação no campo, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.