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BCE mantém ritmo e eleva juros em 25 pontos-base

Foi a oitava alta seguida dos juros decidida pelo BCE, que vê inflação ainda alta

O BCE (Banco Central Europeu) decidiu manter o ritmo de aperto de sua política monetária, nesta quinta-feira (15), aumentando suas taxas de juros em 25 pontos-base. A taxa de refinanciamento subiu de 3,75% para 4,0%, a taxa sobre depósitos subiu de 3,25% para 3,50%, e a taxa sobre empréstimos marginais subiu de 4,0% para 4,25%. Essa foi a oitava alta consecutiva de juros do BCE, conforme o previsto pelos analistas. As informações são do Info Money.

 

O Comitê do Banco Central Europeu afirmou que, apesar do recuo da inflação, prevê que ela permanecerá elevada por um período prolongado. A decisão de aumento das taxas de juros foi atribuída às pressões de preços subjacentes, que ainda estão fortes, embora haja sinais hesitantes de desaceleração em alguns dados.

O corpo técnico do BCE revisou para cima suas projeções de inflação, excluindo energia e alimentos, para este ano e o próximo, devido a surpresas de alta anteriores e ao impacto do mercado de trabalho robusto na velocidade da desinflação.

Eles agora veem o núcleo atingindo 5,1% em 2023, antes de cair para 3,0% em 2024 e 2,3% em 2025. Espera que a inflação média seja de 5,4% em 2023, 3,0% em 2024 e 2,2% em 2025.

Goldman Sachs (GSGI34): BCE multa banco em 6,6 mi de euros

O BCE (Banco Central Europeu) multou nesta segunda-feira (15) a unidade europeia do Goldman Sachs (GSGI34) em 6,63 milhões de euros por subnotificar o risco associado a alguns créditos corporativos, com a intenção de melhorar seu balanço patrimonial.

O BCE, principal supervisor bancário da zona do euro, disse que o Goldman Sachs Bank Europe classificou incorretamente algumas exposições corporativas por oito trimestres consecutivos de 2019 a 2021, atribuindo um risco menor do que o prescrito pelas regras. As informações são da Reuters.

O banco não respondeu imediatamente a um pedido de comentário e poderá contestar a decisão perante o Tribunal de Justiça da União Europeia. “Deficiências nos controles internos impediram o banco de detectar esse erro em tempo hábil”, disse o BCE.