Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto avançam nesta terça-feira (13). Na última segunda-feira (12), por sua vez, os títulos prefixados também subiram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,58%, com investimento mínimo de R$ 30,92. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,09%, ante 10,98% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,29%, ante 11,20% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 também apresentou um desempenho positivo nesta terça-feira. O título registrou retorno de 5,48%, ante 5,40% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,62%, ante 5,66% apresentado na última segunda-feira.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a produção da indústria brasileira teve recuo em dez dos 15 locais pesquisados em abril, ante março.
Dias atrás, o IBGE mostrou que a indústria encolheu 0,6% em abril. Agora, o instituto mostra que as perdas mais intensas foram registradas em Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). Já o Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado.
No exterior, as atenções seguem voltadas para a decisão de juros do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), que deve ser divulgada na próxima quarta-feira (14).
Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual.
Ainda nesta terça-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o CPI (índice de preços ao consumidor) de maio, que registrou alta de 0,1%. Em 12 meses, a inflação norte-americana acumula alta de 4%.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse na última segunda-feira que está preocupado com a possibilidade de a Rússia deixar o acordo que permite a exportação segura de grãos e fertilizantes de três portos ucranianos no Mar Negro em tempos de guerra.