As ações da B3 (B3SA3) tiveram seu preço-alvo elevado de R$ 13,00 para R$ 18,00 ao final de 2023 pelo Bank of America (BofA). Além disso, a instituição financeira reiterou recomendação de compra para os papéis da companhia.
Na avaliação dos analistas do banco norte-americano, é esperado que a B3 entregue um lucro por ação de R$ 0,88 em 2024, ante previsão de R$ 0,86.
“Nós esperamos que os ganhos da empresa cresçam 13% em 2024 após um 2023 de estagnação, movimento suportado por uma geração de receita mais forte e margens operacionais relativamente estáveis”, afirmaram os analistas Mario Pierry e Antonio Ruette.
Para a instituição financeira, o ADTV (volume médio de negociações diárias) da B3, que deve fechar 2023 em R$ 26 bilhões, aumentará para R$ 30 bilhões no ano que vem. O turnover, relação entre volumes e capitalização média de mercado, deve ficar próximo de 140%.
Além disso, o BofA avalia que, por ser a única Bolsa completamente integrada e diversificada no Brasil, a B3 está posicionada para se beneficiar de um ciclo de corte de juros no segundo semestre deste ano.
“Os ganhos da B3 e a performance da ação tem correlação inversa aos movimentos nas taxas de juros”, afirmaram os analistas Mario Pierry e Antonio Ruette.
Nesta quarta-feira (31), por volta das 15:10 (de Brasília), as ações da B3 avançavam 1,35%, cotadas a R$ 13,53.
B3 (B3SA3) teve queda de 1,9% no lucro do 1T23
A B3 (B3SA3) divulgou em 11 de maio seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,216 bilhão entre janeiro e março, queda de 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 atingiu R$1,089 bilhões no período, queda anual de 1,1%.
Já a receita total totalizou R$ 2,460 bilhões no primeiro trimestre de 2023, recuo de 3,3% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 2,209 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da B3 somou R$ 1,662 bilhão nos primeiros três meses deste ano, queda de 5,8% em relação ao mesmo período de 2022.
No primeiro trimestre deste ano, as despesas totalizaram R$ 851,8 milhões, queda de 0,5% na comparação anual.
O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de ações à vista somou R$25,2 bilhões entre janeiro e março deste ano, implicando em uma queda de 19,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2022.
“Apesar da queda no volume negociado, destaca-se a manutenção do giro de mercado acima de 150% no trimestre, reforçando o novo patamar de atividade em que o mercado brasileiro se encontra”, afirmou a B3.