Petrobras (PETR4) pode explorar petróleo na Margem Equatorial

A revelação foi feita por Jean-Paul Prates, presidente da Petrobras

O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean-Paul Prates, afirmou no último sábado (20) que a estatal considera investir na exploração de áreas da chamada Margem Equatorial, que pertencem à Guiana e ao Suriname.

A declaração do executivo surge após o Ibama não conceder licença para que a petroleira inicie a perfuração do primeiro poço na Foz do Amazonas para pesquisar reservas de petróleo.

Em entrevista ao “Estadão”, Prates revelou que ainda fará esforços para obter a licença do Ibama para os planos na Foz do Amazonas, mas informou que já tem um plano de desmobilização da sonda e dos equipamentos mobilizados pela companhia para a região.

Entretanto, o executivo da Petrobras indicou ao “Estadão” que a empresa pode participar de prospecções na Guiana e no Suriname, países que também têm áreas com potencial petrolífero na chamada Margem Equatorial.

“Nós temos a possibilidade de voltar a nos internacionalizar um pouco em relação à Guiana, em relação a outros lugares. Talvez, diante da impossibilidade de furar na foz (do Rio Amazonas), a gente possa testar alguma coisa na Guiana e Suriname”, afirmou o presidente da Petrobras.

Petrobras (PETR4) recebe carta da Adnoc sobre Braskem (BRKM5)

Na semana passada, a Petrobras (PETR3;PETR4) confirmou que recebeu uma carta da Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) e Apollo Global, com informações sobre as ofertas não vinculantes da empresa para a aquisição da participação da Novonor na Braskem (BRKM5).

Segundo a companhia, as proponentes manifestaram interesse em discutir negócios com a Petrobras, devido à sua posição como segunda maior acionista da Braskem e parte do acordo de acionistas. A carta foi enviada à empresa com esse propósito.

“A companhia reforça o seu compromisso com a ampla transparência dos processos de desinvestimentos e de gestão de seu compromisso com a ampla transparência dos processos de desinvestimentos e de gestão de seu portfólio e que fatos relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”, afirma a Petrobras.