A Valora Gestão de Investimentos informou, nesta sexta-feira (19), a aquisição da Mogno Capital, gestora que é dona dos FIIs Mogno Hotéis (MGHT11), Mogno Certificados de Recebíveis (MGCR11) e Mogno Fundo de Fundos (MGFF11). As informações são do Info Money.
A gestora com mais R$ 12 bilhões de ativos também é responsável por três fundos imobiliários afirmou que “a compra da Mogno trará bons frutos para ambas. “com a junção das suas melhores práticas de gestão e expertise no segmento de FIIs”.
Os sócios das empresas veem a fusão como positiva para os fundos e cotistas, trazendo maior diversificação, eficiência operacional e liquidez.
No comunicado ao mercado, divulgado na manhã desta sexta-feira (19), as gestoras não informaram os valores da transação.
A Valora, além de administrar o Valora RE III (VGIR11), Valora CRI Índice de Preço (VGIP11) e o Valora Hedge Fund (VGHF11), o portfólio da gestora se estende para segmentos como renda fixa, crédito privado, agronegócio e infraestrutura.
Valora lança área de infraestrutura e capta R$ 180 milhões
A Valora Investimentos anunciou em dezembro a criação de uma área dedicada a investimentos em infraestrutura. A nova área da gestora nasce com R$ 180 milhões sob gestão em dois fundos. A expectativa é alcançar meio bilhão de reais sob gestão.
De acordo com a companhia, a nova área será liderada por Cristina Tamaso, que acumula passagens pela Odebrecht e Itaú BBA, e Sofia Caccuri, que teve passagens pela XP (XPBR31) e BTG Pactual (BPAC11).
O primeiro produto, voltado apenas para investidores institucionais, foi o Valora FII Infra, que nasceu em junho de 2022. O fundo atualmente possui um patrimônio de R$ 110 milhões investido em projetos de saneamento, geração distribuída e aeroportos.
O produto de estreia no mercado de varejo será o VGIE11, Fundo de Investimento em Participações (FIP), que já captou R$ 69 milhões. O novo produto da Valora Investimento é voltado para os investidores qualificados e tem como objetivo a compra de debêntures de empresas que atuam nos setores de geração de energia, aeroportos, rodovias, saneamento, iluminação pública e portos, com foco em instrumentos de dívidas atrelados aos projetos