A Petrobras (PETR4) confirmou que recebeu uma carta da Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) e Apollo Global, com informações sobre as ofertas não vinculantes da empresa para a aquisição da participação da Novonor na Braskem (BRKM5).
Segundo a companhia, as proponentes manifestaram interesse em discutir negócios com a Petrobras, devido à sua posição como segunda maior acionista da Braskem e parte do acordo de acionistas. A carta foi enviada à empresa com esse propósito.
“A companhia reforça o seu compromisso com a ampla transparência dos processos de desinvestimentos e de gestão de seu compromisso com a ampla transparência dos processos de desinvestimentos e de gestão de seu portfólio e que fatos relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”, afirma a Petrobras.
Petrobras (PETR4) avalia compra do controle da Braskem (BRKM5)
O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean-Paul Prates, afirmou em conversa particular, que a estatal avalia compra do controle da Braskem (BRKM5), de acordo com a “Folha de S. Paulo”. Isso acontece após a recente oferta feita pela estatal árabe Adnoc e o fundo americano Apollo.
Nesse sentido, o controle da companhia, atualmente, pertence à Novonor (ex-Odebrecht), sendo assim, se a empresa aceitar a venda da sua participação, a Petrobras terá preferência. Ambos refutaram a oferta dos árabes que, na prática, pagariam, no máximo, R$ 30 por ação, valor considerado tão baixo que nem se dispõem a sentar à mesa de negociação.
Dessa forma, para a petroleira, é necessário buscar uma saída para seu endividamento da Braskem. Dado que as ações estão desvalorizando diante do nível de endividamento.
De acordo com relatos, a Petrobras teria caixa suficiente para suportar uma operação desse porte. Sendo que o governo gostaria de resolver essa situação rapidamente e por um preço baixo. Por outro lado, a Odebrecht não tem pressa, isso porque não pretende vender seus papéis pelo maior preço possível.