B3 (B3SA3) tem queda de 1,9% no lucro do 1T23

A B3 reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,216 bilhão no primeiro trimestre de 2023

A B3 (B3SA3) divulgou na quinta-feira (11) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,216 bilhão entre janeiro e março, queda de 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 atingiu R$1,089 bilhões no período, queda anual de 1,1%.

Já a receita total totalizou R$ 2,460 bilhões no primeiro trimestre de 2023, recuo de 3,3% na comparação anual. A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 2,209 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da B3 somou R$ 1,662 bilhão nos primeiros três meses deste ano, queda de 5,8% em relação ao mesmo período de 2022.

No primeiro trimestre deste ano, as despesas totalizaram R$ 851,8 milhões, queda de 0,5% na comparação anual.

O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de ações à vista somou R$25,2 bilhões entre janeiro e março deste ano, implicando em uma queda de 19,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2022.

“Apesar da queda no volume negociado, destaca-se a manutenção do giro de mercado acima de 150% no trimestre, reforçando o novo patamar de atividade em que o mercado brasileiro se encontra”, afirmou a B3.

Em derivativos listados, o volume médio diário negociado totalizou 6,1 milhões de contratos neste primeiro trimestre, com crescimento anual de 36%. 

Nesta sexta-feira (12), por volta das 15:50 (de Brasília), as ações da B3 avançavam 1,02%, cotadas a R$ 12,91.

B3 (B3SA3): UBS BB corta recomendação de compra

Em março, as ações da B3 (B3SA3) tiveram recomendação de compra cortada para neutra pelo banco UBS BB. Além disso, a instituição financeira reduziu o preço-alvo da operadora da Bolsa de R$ 15,00 para R$ 12,50.

Em relatório assinado por Kaio Prato e equipe, o banco suíço afirmou que vê um ambiente mais difícil para ações, visto que a Selic deverá permanecer mais alta por mais tempo, além das incertezas relacionadas ao cenário macro/fiscal e atividade fraca no mercado de capitais.

Os analistas da casa ainda estimam margens menores e um potencial aumento na competição. Além disso, o possível fim do mecanismo de JCP (Juros sobre Capital Próprio) e a reforma tributária poderão ser “ventos contrários” adicionais para a B3, segundo o UBS BB.