Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ desvalorizam nesta quinta-feira

Na última quarta-feira (10), os títulos do Tesouro Direto também recuaram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto caem nesta quinta-feira (11). Na última quarta-feira (10), os títulos também recuaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 11,34%, com investimento mínimo de R$ 30,10. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entrega retorno de 11,89%, abaixo dos 12,05% apresentados anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reporta uma rentabilidade anual de 11,95%, ante 12,17% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 também apresentou um desempenho negativo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 5,80%, ante 5,84% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, também reporta um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,98%, ante 6,02% apresentado anteriormente.

Os títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, os investidores seguem atentos aos debates sobre o arcabouço fiscal e a política monetária. Na última quarta-feira (10), o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do marco fiscal, afirmou que pretende terminar o texto até esta quinta-feira, para apresentá-lo na próxima semana.

No exterior, os agentes financeiros repercutem os dados de inflação ao consumidor na China, que subiram 0,1% em abril, uma desaceleração em relação a março e abaixo das expectativas do mercado. A inflação ao produtor também desacelerou no país, caindo 3,6% no mês passado.

Ainda no exterior, o Banco da Inglaterra elevou os juros em 0,25%, para 4,50% ao ano.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil condena o que chamou de “violação” do território da Ucrânia pela Rússia, mas é contra o “isolamento” dos russos no cenário internacional. As declarações do chanceler foram feitas durante audiência na CRE (Comissão de Relações Exteriores) do Senado.