O LinkedIn anunciou na última segunda-feira (8) um corte global de 716 funcionários. Em uma carta aos funcionários, o CEO da companhia, Ruan Roslandsky, escreveu que as equipes globais serão reorganizadas e que a divisão chinesa será descontinuada.
Segundo Roslandsky, a plataforma irá cortar os postos de produtos e engenharia na China, além de reduzir as áreas de vendas e marketing em outros países.
Em 2021, o LinkedIn encerrou suas operações no país asiático por “enfrentar um ambiente desafiador”, como avaliou na época. Desde então, o LinkedIn fornece um site mais simplificado de vagas de emprego, chamado InCareer, que será oficialmente fechado em agosto.
“Vamos concentrar nossa estratégia em ajudar as empresas que operam na China a contratar, comercializar e treinar no exterior. Isso envolverá a manutenção de nossos negócios de Talento, Marketing e Aprendizagem, enquanto a eliminação gradual do InCareer, nosso aplicativo de empregos local na China, até 9 de agosto de 2023”, afirmou o executivo.
Ainda de acordo com Roslandsky, os funcionários impactados pela decisão receberam um comunicado por e-mail e um convite para chamada com os superiores e um representante da equipe de RH.
Notícias Relacionadas
Eagle Football Holdings
Dona do Botafogo capta R$ 232 mi em rodada pré-IPO
A expectativa da companhia, gerida pelo empresário John Textor, é fazer a sua IPO de ações na bolsa de valores no início de 2025
Pré-mercado
Café com BPM: bolsas mistas à espera de dados econômicos
Investidores aguardam os números dos relatórios preliminares do PMI de Serviços, Composto e Industrial de novembro
“Nossos colegas que são impactados por este anúncio fizeram contribuições inestimáveis para a nossa empresa. Quero reconhecer o impacto que essa decisão tem na vida desses indivíduos. E quero que todos vocês saibam que toda a equipe de liderança e eu nos dedicamos a ajudar nossos colegas durante essa transição e garantir que eles sejam tratados com o cuidado e o respeito que merecem”, pontuou o CEO do LinkedIn.
Bridgestone encerra produção em São Paulo e demite 600 funcionários
A Bridgestone anunciou na segunda-feira (8) que vai deixar de produzir pneus para veículos de passeio na fábrica de Santo André (SP) e transferir a linha de produção para Camaçari (BA). Com a medida, aproximadamente 600 funcionários de um total de 3,4 mil, o que equivale a cerca de 18% do efetivo, que trabalham na fabricação destes produtos deverão ser demitidos. A mudança deve ser efetivada até o final do ano.
A empresa informou que o objetivo é concentrar na região do ABC Paulista, somente a fabricação de pneus para caminhões, tratores e off-road, além do Firestone Airide – que são molas pneumáticas.
“Esta decisão é parte de um processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado, para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos, otimizando o portfólio, processos e cultura para seguir servindo às necessidades do consumidor e mercado”, disse a Bridgestone em comunicado.
