O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (28) os dados do desemprego no Brasil no primeiro trimestre de 2023. E de acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego subiu de 8,6% em fevereiro, para 8,8% em março.
A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apontou que a taxa de desocupação aumentou 0,9% quando comparado ao quarto trimestre de 2022, quando o número era de 7,9%. Se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, a taxa recuou 2,4 p.p (pontos percentuais). Já a subutilização no primeiro trimestre foi de 18,9%.
Cerca de 9,4 milhões de pessoas preencheram os dados da população desocupada, 10% a mais que no último trimestre de 2022, e 21,1% a menos que o período homólogo de 2023. Já o total de pessoas ocupadas teve um recuo de 1,6% ante o trimestre anterior. Na comparação com os meses de janeiro a março de 2022, houve um crescimento de 2,3%.
A pesquisa apontou que o número de empregados com carteira assinada no setor privado se manteve estável na base trimestral e subiu 5,2% na análise anual. Por outro lado, houve uma diminuição de 3,2% no número de trabalhadores sem carteira assinada no setor, na comparação o trimestre anterior, já no período homólogo o crescimento foi de 4,8%.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas chegou a 5,0 milhões, uma diminuição trimestral de 7,7% e de 23,0% no ano.
O rendimento real habitual atingiu R$ 2.880, contra R$2.861 do trimestre anterior e R$2.682 entre janeiro e março do ano passado. O resultado ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 10,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Por fim, O IBGE revelou que o nível de ocupação alcançou 56,1% , 1 p.p a menos que nos últimos três meses de 2022 e 1 p.p a mais que o primeiro trimestre do ano passado.