Política

Lula critica juros alto e diz que país não venderá empresa públicas

Em viagem em Portugal, presidente voltou a realizar críticas a taxa Selic, "Brasil tem um problema que é a taxa de juros muito alta”

O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a criticar a taxa Selic (taxa básica de juros), durante viagem à Portugal. O chefe do executivo disparou dizendo “Brasil tem um problema que é a taxa de juros muito alta”. Desde o início do mandato que o chefe do executivo reclama do nível da taxa de juros.

Lula afirmou que a taxa de 13,75% prejudica o consumo e a entrada de investimentos no país, além disso, ele defendeu a  criação de um ciclo de estímulo à economia que inclua efetivamente as classes menos favorecidas. ” A solução para o Brasil é colocar o pobre para comprar. Já fizemos isso uma vez e vamos fazer de novo”, disse.

Ainda durante o Fórum  Empresarial, o presidente brasileiro defendeu a manutenção de empresas públicas e criticou a venda da Eletrobrás (ELET3) “foi vendida e a primeira coisa que fez foi aumentar os salários da diretoria”.

Por outro lado, ele quer parcerias com empresários brasileiros e estrangeiros para promover o crescimento do Brasil. “O que queremos é parcerias. Vendemos empresas públicas para pagar juros e os serviços não melhoraram”, afirmou Lula.

Governo Lula quer fechar acordo Mercosul-UE no 1º semestre de 2023

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, disse, neste domingo (23), em Portugal, que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer fechar ainda no primeiro semestre de 2023 o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

“A expectativa é que feche ainda este ano, nesse primeiro semestre, como é o nosso desejo”, afirmou Elias Rosa em coletiva de imprensa. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do BP Money.

Segundo o secretário do MDIC, para conclusão do acordo faltam apenas o “equilíbrio” entre os países do Mercosul em relação às condições exigidas pela União Europeia. Entre as exigências dos europeus, está a regulamentação da legislação trabalhista nos países do bloco sul-americano.

Elias Rosa avaliou que nenhuma das condições impostas pela União Europeia é “intransponível”. “Vamos fechar (o acordo) este ano, o quanto antes”, reforçou o secretário, que representa o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, na viagem de Lula a Portugal.