Coca-cola surpreende com resultado de receita e lucro do 1T23

A empresa destacou que os volumes cresceram 5% no ano, impulsionados pelas vendas no Brasil e México

A Coca-Cola divulgou balanço do primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de US$ 3,11 bilhões, alta de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado. E receita de US$ 10 bilhões, pouco mais de 4% a mais que o registrado nos primeiros três meses do ano. 

“Ficamos encorajados com os nossos resultados do primeiro trimestre”, diz James Quincey, diretor-presidente da Coca-Cola, em nota. “Estamos confiantes em nossas habilidades de entregar os objetivos de 2023”, continuou.

Na América Latina, a empresa destacou que os volumes cresceram 5% no ano, impulsionados pelas vendas no Brasil e México. A região fechou com alta de 14%, ajudado pelos preços e mix de produtos que subiram cerca de 18% no período.

O resultado superou as expectativas dos analistas da agência FactSet, que estimavam receitas de US$ 10,8 bilhões e lucro por ação ajustado de US$ 0,65, o registrado foi US$ 0,68 por ação.

Credit Suisse lucra com cancelamento de títulos AT1

O Credit Suisse anunciou que voltou a lucrar no primeiro trimestre do ano. O cancelamento do de bilhões de francos suíços em títulos AT1 como parte da aquisição do banco suíço pelo UBS ajudou o banco a divulgar um resultado positivo, no que pode ser o último balanço de seus 167 anos de história.

O lucro líquido do Credit chegou a 12,43 bilhões de francos suíços contra os 273 milhões negativos do período do ano passado. A receita mais do que triplicou, a 18,47 bilhões de francos suíços. O banco ainda informou que teve um prejuízo de 67 bilhões de francos suíços nos depósitos de clientes entre janeiro e março. Em março, títulos AT1 do Credit Suisse com valor equivalente a US$ 17,3 bilhões foram cancelados como parte do resgate do banco pelo UBS.

O Credit divulgou os resultados do trimestre no momento em que está em processo que será assumido pelo  também banco suíço, o UBS. A operação de emergência teve como objetivo restaurar a confiança no sistema bancário global, após a quebra do SVB nos EUA e os problemas já enfrentados pelo Credit.