Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ recuam nesta quinta

Na quarta-feira (19), os títulos do Tesouro Direto avançaram

Os títulos negociados no Tesouro Direto recuam nesta quinta-feira (20). Na última quarta-feira (19), os títulos do Tesouro Direto valorizaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,89%, com investimento mínimo de R$ 36,92. Na quarta-feira, a rentabilidade foi de 12,00%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,47%, abaixo dos 12,55% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reporta uma rentabilidade anual de 12,57%, ante 12,65% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresenta um desempenho negativo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 6,05%, ante 6,07% reportado anteriormente. Já o título IPCA+ 2045 reporta um resultado neutro, gerando rentabilidade de 6,15%, ante mesmo valor apresentado anteriormente.

Os títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, os investidores ainda estão avaliando e repercutindo os detalhes do novo arcabouço fiscal, entregue na última terça-feira (18) ao Congresso Nacional.

Além disso, o Ministério da Fazenda anunciou nesta quinta-feira um conjunto com 13 medidas que pretendem estimular o mercado de crédito e impulsionar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em estados e municípios.

No exterior, o cenário é de cautela em meio a dúvidas sobre os próximos passos do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA). Na última quarta-feira (19), foi divulgado o Livro Bege, sumário de opiniões que embasa as decisões monetárias do Fed, foi divulgado.

De acordo com o documento, a atividade econômica dos EUA mudou pouco nas últimas semanas, com moderação leve no crescimento do emprego e aparente desaceleração dos aumentos de preços.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou nesta quinta-feira que é hora da Otan tomar a decisão política de convidar a Ucrânia para se juntar à aliança militar, e que Kiev quer saber quando ela se tornará um membro.