A Taesa (TAEE11), muito procurada por investidores pessoa física, preocupou compradores com a notícia do Brazil Journal, veiculada no BPMoney de que a companhia estaria preparando uma oferta de ações na casa de R$ 2 bilhões. Quando a informação foi veiculada, as ações da empresa recuaram mais de 3% no dia. No entanto, a empresa rapidamente informou que havia uma decisão formal sobre o assunto. As informações são do Estadão
Fato é que oferta de ações não costumam agradar quem já tem partes na empresa e com a Taesa não foi diferente. Isso porque, quando os novos papéis são emitidos, a empresa acaba diluindo as participações de quem já é acionista. Outra questão é que os ativos passam a ser usados como estratégia para atrair novos investidores, são ofertados abaixo do valor de mercado.
Além disso, o objetivo da companhia é levantar recursos para os dois leilões de linhas de transmissão de energia que ocorrerão este ano, em um valor estimado de R$ 2 bilhões. O valor é equivalente a a cerca de dois anos de distribuição de dividendos da Taesa. De acordo com o Estadão, a companhia poderia muito bem, se quisesse, participar dos leilões apenas reduzindo a parcela de lucro que distribui, o que também não agradaria os investidores
Neste caso, o follow-on poderia ser, portanto, uma alternativa para que a companhia conseguisse adquirir novas concessões de transmissão de energia, sem que os compradores fossem afetados. Afinal, a empresa é bem requisitada no mercado de ações, por conta da alta remuneração de dividendos.
Taesa (TAEE11) diz que não há decisão formal sobre oferta de ações
A Taesa (TAEE11) emitiu um comunicado na segunda-feira (10) afirmando que ainda não tomou uma decisão formal em relação a uma possível oferta pública de ações. A declaração foi feita em resposta a um artigo do portal de notícias “Brazil Journal”, que havia divulgado que a empresa estava planejando captar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões em uma oferta de ações, prevista para ser lançada no segundo semestre de abril ou em maio.