Dasa (DASA3) capta R$ 1,67 bi em “follow-on” para reforço de caixa

A medida foi adotada pela Dasa para fazer frente à sua dívida de R$ 8,3 bilhões

Conforme antecipado pelo BP Money, a Dasa (DASA3) concluiu sua oferta subsequente de ações (‘’follow-on”). A ação foi precificada em R$ 8,50 e a companhia levantou R$ 1,67 bilhão para o caixa, que serão colocados à venda a partir de quinta-feira (20), conforme informações do “Valor Econômico”. A medida foi adotada pela Dasa para fazer frente à sua dívida de R$ 8,3 bilhões e repete a estratégia da Hapvida (HAPV3), que viu seus papéis avançarem após injeção de liquidez.

A companhia protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o pedido de registro de OPA (Oferta Pública de Ações). De acordo com o Valor, para conseguir colocar a oferta no mercado, a Dasa precisou do suporte da família Bueno, sua controladora, que injetou R$ 1 bilhão na oferta, disseram fontes. Fora isso, a oferta contou com uma garantia firme de compra por parte do BTG Pactual, que comprou, assim, R$ 500 milhões, ainda de acordo com interlocutores. O valor da ação em R$ 8,50 era o 

Há cerca de um ano, as ações da Dasa giravam em torno de R$ 55. No pregão desta terça-feira (18), os papéis da companhia recuaram 2,43%, cotadas a R$ 8,02.

 

Acionista compra prédio de Hospital e aluga para companhia

O BPMoney apurou que a Dasa passa por dificuldades financeiras. Recentemente, foi veiculada a notícia de que a companhia planejava vender o edifício onde funciona o Hospital da Bahia, em Salvador, e o Hospital São Domingos, em São Luís do Maranhão. 

Segundo informações obtidas pela reportagem, Camilla de Godoy Bueno Grossi, acionista do Grupo Dasa, ao lado do seu irmão, após o falecimento de seu pai, comprou o prédio do Hospital da Bahia e o alugou para a companhia.

Atualmente, Camilla mora na Suíça. De acordo com a Forbes, em 2022 a empresária acumulava uma fortuna de R$ 5,3 bilhões, tornando-se a bilionária mais nova do Brasil, com 43 anos.