Haddad conversa com BC sobre parcelamento de débito no pix

O ministro e o presidente do BC se reuniram na segunda-feira (3), para tratar de diversos temas, entre eles, o arcabouço fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, na segunda-feira (3), e dentre os vários assuntos conversados, esteve o parcelamento de débito pelo pix. Segundo o ministro, a ferramenta ajudaria a baratear o crédito no país.

“Falava ontem com Roberto Campos Neto sobre o parcelamento de débito pelo Pix. Pode ser uma grande inovação do nosso sistema bancário você parcelar usando essa ferramenta. Isso melhora as condições de competitividade e de crédito no país”, disse  Haddad em evento virtual promovido por um banco de investimentos.

O ministro voltou a confirmar que o governo está preparando 12 medidas para melhorar as condições de crédito, das quais a metade teve aval do Banco Central, além de dizer que a  proposta integra um pacote de estímulo ao crédito.

Campos Neto: avaliação do arcabouço fiscal é “superpositiva”

Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central), avaliou a proposta do arcabouço fiscal apresentada pelo governo federal como “positiva”. Em sua primeira avaliação, o bancário afirmou que vai acompanhar a tramitação no congresso.

Campos Neto participou na manhã desta quarta-feira (5) de um evento realizado pelo Bradesco, e teceu comentários acerca da proposta do governo. No início da semana, o chefe do banco se reuniu com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e discutiu, entre outros temas, a nova regra fiscal.

“Nossa avaliação é super positiva. Reconhecemos o esforço do governo e vamos observar como será o processo de aprovação no Congresso. Para quem avaliava o risco de ter uma trajetória de dívida mais descoordenada, acho que isso foi eliminado”, falou a autoridade monetária durante evento desta manhã.

“O que foi anunciado, por Haddad até agora elimina o risco, para aqueles que imaginavam, de que a dívida poderia ter uma trajetória mais explosiva. Há uma certa ansiedade em relação à parte das receitas”, prosseguiu o presidente do BC.