A Veste S.A. Estilo (VSTE3) anunciou ao mercado que obteve um lucro líquido de R$224,8 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo em parte o prejuízo líquido de R$ 661,2 milhões do mesmo período de 2021. Em 2022, o lucro líquido totalizou R$ 55,2 milhões, ante prejuízo líquido de R$ 804 milhões de 2021.
O Ebitda foi de R$ 254,2 milhões no último trimestre de 2022, revertendo o dado negativo de R$ 12,3 milhões do período de 2021. No acumulado do ano a Veste alcançou 393,8 milhões em 2022, 12 vezes acima dos R$ 33,3 milhões do ano anterior.
Já a receita líquida apresentou uma queda de 3,4% na comparação anula, nos últimos três meses de 2022 foi registrado R$ 277,5 milhões. No ano, a receita subiu em 21,6%, para R$ 1,066 bilhão.
O CEO da empresa, Alexandre Afrange apontou que 2022 “foi um ano transformacional e de suma importância para a história da companhia, quando a empresa adequou sua estrutura de capital e apresentou resultados operacionais consistentes”.
O processo foi realizado por meio da capitalização da quase totalidade das debêntures no capital social. Com isso, a dívida bruta, que totalizava R$ 1,77 bilhão previamente à operação, foi diluída em 92,6%, sendo o saldo de R$ 117 milhões (corrigidos a CDI + 1,1% a.a.) a serem pagos em até 8 anos e R$ 13 milhões (corrigidos a TR + 1,0% a.a.), em até 18 anos.
GetNinjas (NINJ3) reporta prejuízo líquido no 4º trimestre de 2022
O GetNinjas (NINJ3), aplicativo que conecta clientes a prestadores de serviços, reportou prejuízo líquido de R$ 700 mil no quarto trimestre de 2022. O resultado representa uma melhora de 89% em relação à cifra também negativa de R$ 10,4 milhões reportada em igual intervalo de 2021. As informações são do Estadão.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 7,1 milhões entre outubro e dezembro de 2022, 32% acima dos R$ 10,4 milhões negativos no quarto trimestre do ano anterior.
No release de resultados, a empresa destaca que os investimentos em marketing foram reduzidos em 43% no quarto trimestre de 2022 ante igual período de 2021, de R$ 12,2 milhões para R$ 6,9 milhões. “Já vínhamos comunicando ao mercado o esforço de reduzir os gastos e otimizar a operação”, afirma o CEO da empresa, Eduardo L’Hotellier, em entrevista ao Broadcast.
No entanto, os gastos menores com marketing pesaram na receita. A receita líquida caiu 12% na comparação anual, para R$ 13,5 milhões. Por outro lado, L’Hotellier explica que as otimizações, que incluem melhorias no aplicativo, ampliaram a margem.