O FII (Fundo de Investimento Imobiliário) da HGLG11 realizou uma proposta para adquirir 100% dos ativos do FII Brazil Logistics (GTLG11), com exceção dos recursos financeiros de caixa.
De acordo com o comunicado do HGLG11, a oferta abrange os imóveis do (GTLG11) e todas as ações de emissão da CLERC Energia Empreendimentos S.A.
Atualmente, o portfólio do GTIS Brazil Logistics é composto por quatro imóveis, localizados nas cidades de Embu das Artes, Barueri e Cajamar, todas em São Paulo. A oferta foi confirmada pelos dois fundos em fatos relevantes divulgados na noite desta sexta-feira (24), mas os valores não foram informados.
Os imóveis somam cerca de 335 mil metros quadrados de ABL (área bruta locável) e três deles estão 100% ocupados, de acordo com o último relatório gerencial do GTIS Brazil Logistics. Ainda segundo o documento, 75% dos inquilinos estão ligados ao segmento de e-commerce e19% ao setor logístico.
A operação ainda será aprovada pelos órgãos deliberativos do GTLG11, assim como de outras condições precedentes. A administradora do HGLG11 explica que a operação seguirá uma série de etapas que incluem as condições associadas ao pagamento pela compra dos ativos. Os pagamentos serão informados ao mercado e constaram nos relatórios gerenciais do fundo imobiliário HGLG11.
FIIs: BRK Ambiental devolve imóveis e afeta HAAA11 e SARE11
Os fundos imobiliários (FIIs) Hedge AAA (HAAA11) e Santander Renda de Aluguéis (SARE11) foram afetados pela decisão da BRK Ambiental, gigante de saneamento, que solicitiou a rescisão de contrato de aluguel de dois conjuntos na ala B do Condomínio WT Morumbi, em São Paulo (SP), segundo o MoneyTimes.
Em comunicado, a área devolvida pela empresa de saneamento básico, que está na fila para realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), soma quase 3,2 mil metros quadrados.
Ainda segundo o jornal, o HAAA11 tem participação de 25% no total da ala B do edifício. Com isso, a área a ser desocupada pela BRK Ambiental representa cerca de 3,6% da área locável do fundo e deve ter impactos de 4,5% na receita imobiliária contratada.
Considerando o atual valor de aluguel e os custos de condomínio e IPTU dos imóveis, de acordo com o fundo, a rescisão representa no resultado operacional impacto de R$ 0,04, estendendo-se também aos rendimentos dos cotistas.