O Itaú (ITUB4) lidera o ranking de marcas mais valiosas do Brasil. Segundo pesquisa elaborada pela consultoria Interbrand, o banco foi avaliado em R$ 44,3 bilhões, seguido do Bradesco (R$ 28,6 bilhões). Na sequência, do terceiro ao sexto lugar, vêm Skol (R$ 18,8 bilhões), Brahma (R$ 13,3 bilhões), Banco do Brasil (R$ 10,3 bilhões) e Natura (R$ 9,7 bilhões).
O Nubank (NUBR33) aparece pela primeira vez na lista. O banco digital ficou na sétima posição, com sua marca avaliada em R$ 3,8 bilhões.
Dos dez primeiros colocados, quatro são bancos. Somadas, as 25 marcas que compõem o ranking ultrapassaram o valor de R$ 153 bilhões, representando um crescimento de 6% na comparação com a edição anterior.
Na edição 2022/2023, o varejo, setor que mais cresceu nos últimos anos, foi impactado pela queda significativa do valor de marca da Lojas Americanas, que saiu da décima para a 19ª posição. Embora as informações financeiras utilizadas no estudo sejam referentes aos anos de 2021 e 2022, a força de marca da Lojas Americanas sofreu um grande impacto, que resultou em uma desvalorização de 53%, tendo hoje como valor estimado R$ 844 milhões.
Em comum, as marcas com maior crescimento na atual edição do estudo apontam três fatores principais como catalisadores do resultado positivo: alinhamento, empatia e presença. “Alinhamento é o quanto a organização está comprometida com a mesma estratégia. Empatia é o quanto a empresa responde de forma ativa e eficaz aos desejos e necessidades do consumidor. Presença se relaciona ao quanto a marca é considerada e relembrada no momento de decisão de compra”, explica Beto Almeida, CEO da Interbrand.
O levantamento utiliza metodologia de avaliação de marca desenvolvida em parceria com a London School of Economics, que analisa performance financeira, percepção e influência das marcas junto aos consumidores. Há ainda uma análise de Força de Marca, apoiada por uma pesquisa quantitativa realizada pela Provokers. Nesta edição, foram entrevistadas mais de 1100 pessoas, considerando homens e mulheres de todo Brasil, acima de 15 anos de idade, das classes A, B e C.
A categoria serviços financeiros é a mais importante no ranking, com 59%. Além dos bancos já citados, o segmento tem ainda como representantes a XP (com marca avaliada em R$ 1,8 bilhão), Porto Seguro (R$ 980 milhões), Cielo (R$ 941 milhões), PagSeguro (R$ 645 milhões) e SulAmérica (R$ 610 milhões).
Confira a lista:
Itaú – R$ 44,4 bi
Bradesco – R$ 28,6 bi
Skol – R$ 18,9 bi
Brahma – R$ 13,3 bi
Banco do Brasil – R$ 10,3 bi
Natura – R$ 9,7 bi
Nubank – R$ 3,9 bi
Petrobras – R$ 3,5 bi
Magazine Luiza – R$ 3,0 bi
Vivo – R$ 3,0 bi
Saiba quem são os CEOs mais bem pagos do país
A Comdinheiro divulgou um levantamento no qual mostra os CEOs mais bem pagos do Brasil em 2021. De acordo com a pesquisa, a liderança do ranking era ocupada por Sergio Rial, o ex-executivo da Americanas (AMER3) que revelou ao mercado financeiro o rombo nas contas da varejista.
Na época, Rial ainda não era CEO da Americanas, dado que atuava como CEO do Santander (SANB11). Ele recebeu R$ 59 milhões de remuneração total no ano em questão – uma alta de 25% em relação ao salário recebido no ano anterior no mesmo cargo.
Além disso, o executivo que comandou o Santander e a Americanas tem uma folga de quase R$ 5 milhões em relação ao segundo CEO mais bem pago do Ibovespa no ano em questão – Eduardo Bartolomeo, da Vale (VALE3), que ainda segue no cargo.
Logo em seguida, no ranking, aparecem executivos de frigoríficos, bancos e companhias de energia. Confira a lista:
Sergio Rial (Santander): R$ 59 milhões
Eduardo Bartolomeo (Vale): R$ 55,1 milhões
Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco): R$ 53 milhões
Pedro Zinner (Eneva): R$ 52,7 milhões
Gilberto Tomazoni (JBS): R$ 52,7 milhões
Bruno Lasansky (Localiza): R$ 29,7 milhões
Octavio de Lazari Junior (Bradesco): R$ 29,3 milhões
Luis Henrique Guimarães (Cosan): R$ 27,7 milhões
Paulo Moll (Rede D’Or): R$ 27,2 milhões
Roberto Simões (Braskem): R$ 24 milhões