As ações da Vibra (VBBR3) receberam recomendação de compra do BTG Pactual (BPAC11), com um preço-alvo estipulado em R$ 28,00. A avaliação da casa surge após a empresa energética anunciar seu balanço do quarto trimestre na última terça-feira (21).
“Os resultados do 4T22 da VBBR foram fortemente afetados por fatores não recorrentes, muito mais do que seus concorrentes, relacionados à volatilidade de preços e um mercado com excesso de oferta. O EBITDA ajustado foi sólido em R$ 1,4 bilhão”, escreveram os analistas Bruno Lima, Pedro Soares e Thiago Duarte, do BTG, sobre o resultado da Vibra.
Na avaliação do banco de André Esteves, a companhia de energia se notabiliza como um player com valuation descontado, embora sem catalisadores.
Nesta quinta-feira (23), por volta das 14:45 (de Brasília), as ações da Vibra recuavam 0,83%, cotadas a R$ 13,22.
Vibra (VBBR3) tem queda de 44,8% no lucro do 4T22
A Vibra (VBBR3) divulgou na noite de terça-feira (21) seu balanço do quarto trimestre de 2022. A companhia reportou lucro líquido de R$ 566 milhões entre outubro e dezembro, queda de 44,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
A receita líquida somou R$ 45,1 bilhões no quarto trimestre de 2022, avanço de 14,8% na comparação com igual etapa de 2021.
Já o Ebitda (Lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 1,581 bilhão no último trimestre de 2022, um recuo de 1,1% em relação ao mesmo período de 2021.
A margem Ebitda ajustada, por sua vez, atingiu R$ 157 por m³ (metro cúbico) entre outubro e dezembro do ano passado, uma diminuição de 1,8% na base anual.
“O 4T22 apresentou um contexto de alta volatilidade dos preços das commodities que comercializamos, com os preços do diesel ao longo de outubro experimentando novos aumentos de crack spreads e levando a um novo descolamento dos preços domésticos em relação aos internacionais”, escreveu a Vibra em comunicado.