A Marisa (AMAR3) pode despedir cerca de 3,5 mil funcionários nos próximos dias e fechar até 80 lojas de rua, além de renegociar aluguéis, em uma tentativa de reestruturar as finanças da companhia. As informações são do “Neofeed”.
Segundo o atual gestor da Marisa, João Pinheiro Nogueira Batista, a ideia da família Goldfarb é “fechar pelo menos 25% das unidades, mas esse número pode aumentar”, disse. A família controla cerca de 15% das 334 lojas da companhia, desse total de estabelecimentos, 80 podem ser fechadas. Até 3,5 mil funcionários podem ser demitidos se o esboço for realizado.
A medida faz parte do plano de recuperação financeira que a varejista começou a desenhar nos últimos meses, que foca na redução das despesas. As lojas que serão escolhidas para serem fechadas levam em consideração a saúde financeira da operação e sua localização.
Marisa (AMAR3) vende R$ 100 mi em direitos creditórios a gestora
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A Marisa (AMAR3) anunciou que fez um acordo com a gestora Quadra Gestão de Recursos para a venda de pouco mais de R$ 100 mi em direitos de creditórios. A companhia comunicou ao mercado nesta quinta-feira (23).
A definição ocorreu em meio a reconstrução da companhia, que anunciou o desejo de negociar seu passivo com bancos credores como forma de escalonar dívidas de R$ 600 milhões. Desde que a Americanas (AMER3) escancarou a crise no setor de varejos, em janeiro, a Marisa informou que contratou a BR Partners para assessorá-la no processo de renegociação de seu endividamento financeiro e a Galeazzi Associados para apoiá-la no aperfeiçoamento da estrutura de custos.
A Marisa aponta que os direitos creditórios são oriundos de processo judicial finalizado referente a incidência de ICMS na base de cálculo de PIS e COFINS. A conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições usuais, incluindo a conclusão de due diligence pela compradora e a assinatura dos documentos definitivos e outras.
