A Petrobras (PETR4) informou na terça-feira (14) que os recursos especiais, no caso que envolve CIDE e PIS/Cofins Importação relativos a pagamentos de afretamento de embarcações, foram negados por unanimidade pelo Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Com isso, o débito de quase R$ 18 bi da companhia se tornou definitivo.
No documento, a Petrobras afirma que irá “adotar as medidas judiciais cabíveis para questionar a cobrança, bem como garantir o débito”.
A decisão do Carf, ocorrida na Terceira Turma da Câmara Superior de Recursos Fiscais, é considerada possível pela Petrobras, mas não implica em provisionamento e nas demonstrações financeiras da empresa, descreveu o comunicado.
Petrobras (PETR4) anuncia contrato de parceria com a Shell
A Petrobras assinou na quinta-feira (9) um contrato com duração de cinco anos para uma parceria com a Shell. De acordo com a estatal, a ideia é identificar potenciais oportunidades de negócio no upstream (exploração de petróleo e gás), compartilhando experiências e melhores práticas em redução de emissões de carbono e iniciativas socioambientais.
Ainda segundo a empresa, o acordo não vinculante foca em potenciais oportunidades de exploração dentro e fora do pré-sal, incluindo a Margem Equatorial e também contempla esforços de transição energética, com ênfase em renováveis e Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS). Na frente ambiental, Petrobras e Shell pretendem estabelecer projetos para preservar e restaurar a biodiversidade, com o objetivo de emitir créditos para compensar as emissões de carbono. Além disso, as empresas também buscarão atuar em conjunto em projetos de investimento social.
“Contar com parceiros como a Shell é fundamental para os planos futuros da Petrobras, pois as parcerias conferem solidez e robustez aos projetos conjuntos em áreas que a empresa está buscando diversificação rentável, como renováveis e hidrogênio. Vamos buscar entendimento com os maiores players para seguir nessa jornada da Petrobras por uma transição energética justa”, destacou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.