Raízen (RAIZ4) aprova pagamento de dividendos; veja valor por ação

A partir do dia 17 de março de 2023, as ações serão consideradas ex-dividendos.

Em ata de reunião enviada ao mercado na segunda-feira (13), o conselho da Raízen (RAIZ4) aprovou o pagamento de R$ 919 milhões em dividendos. O valor por ação será de R$ 0,08906570698, que será pago em 31 de março de 2023.

O documento ainda informa que “os dividendos intermediários serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório do exercício social que se encerrará em 31 de março de 2023 “ad referendum” da assembleia geral de acionistas a ser realizada em 2023”, afirma.

Por fim, a Raízen passará a considerar estas ações como ex-dividendos a partir do dia 17 deste mês

Raízen (RAIZ4) lucra R$ 256 mi no 3º trimestre da safra 2022/2023

A Raízen (RAIZ4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 256 milhões no terceiro trimestre de seu ano-safra 2022-2023, segundo resultado divulgado na terça-feira (14), após o fechamento do mercado. 

O período divulgado pela Raízen corresponde aos meses de outubro a dezembro de 2022. O lucro apresentou queda de 79% em relação ao lucro de R$ 1,22 bilhão obtido no mesmo intervalo do ano retrasado.

Já o Ebitda ajustado encolheu 11,8% no período, passando de R$ 3,36 bilhões para R$ 2,96 bilhões. A receita líquida de R$ 66,36 bilhões representou um crescimento de 9% na mesma comparação, enquanto o lucro bruto caiu 16%, para R$ 3,48 bilhões.

De acordo com a empresa, as receitas cresceram como resultado dos maiores volumes comercializados, dos avanços na cadeia de valor do açúcar e etanol vendido com prêmio sobre os preços locais.

O indicador de dívida líquida sobre Ebitda ajustado foi de 2,5 vezes, refletindo o maior saldo de dívida líquida, em linha com a sazonalidade da safra e ciclo de investimentos em projetos.

Raízen (RAIZ4): Hédera vende ações e deixa de ser acionista

A Raízen (RAIZ4) comunicou que recebeu na terça-feira (7) uma correspondência da Hédera Investimentos e Participações confirmando a alienação de toda a sua participação na companhia. A empresa vendeu todas as 330.602.900 ações preferenciais que detinha, representativas de 24,3% do total de ações preferenciais de emissão da companhia. 

A Hédera, do Grupo Louis Dreyfus, ex-controlador da Biosev, ressaltou no documento que a participação anteriormente detida na companhia correspondia a um investimento minoritário, estritamente para fins de investimento, e não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.

Além disso, também destacou que não detém outros valores mobiliários ou instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações de emissão da Raízen. Com isso, a Hédera se retira totalmente do quadro acionário da Raízen.