A CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 871,4 milhões no quarto trimestre, alta de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado veio acima do esperado pela “Bloomberg”, que projetava lucro de R$ 684 milhões.
Segundo a companhia, o resultado foi influenciado principalmente pela melhora operacional da CSN Mineração, que mais do que compensou o maior volume de despesas financeiras no trimestre.
Considerando o ano de 2022, a companhia atingiu um lucro líquido de R$ 3 bilhões, o que representa uma retração de 53,7% frente 2021.
A mineradora informou que a receita do quarto trimestre chegou a R$ 3,5 bilhões, alta de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,7 bilhões, alta de 110% na comparação anual.
Moura Dubeux (MDNE3): lucro líquido cai 28,7% no 4T22
A Moura Dubeux (MDNE3) apresentou ao mercado nesta quarta-feira (8) o resultado no quarto trimestre de 2022. A construtora reportou lucro líquido de R$ 10,202 milhões nos últimos três meses do ano passado, o que representou uma queda de 28,7% na comparação com o mesmo período de 2021. No acumulado de 2022, o lucro foi de R$ 105,057 milhões, alta de 23,7%, na mesma base de comparação.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e a amortizações) ajustado foi de R$ 19,151 milhões no quarto trimestre, queda de 6,3% em relação a um ano antes. A receita líquida somou R$ 207,324 milhões no período, alta de 45,3%.
O valor geral de vendas (VGV) líquido do trimestre foi de R$ 560,680 milhões, alta de 208,4% em relação ao quarto trimestre de 2021.
A venda sobre oferta (VSO), percentual de imóveis comercializados em relação ao total disponível, foi de 14,7% no quarto trimestre e de 47,9% no acumulado de 12 meses. O VSO do trimestre sofreu uma queda de 12,5 pontos percentuais em relação ao 4T21 e o acumulado recuou 10,6 pontos percentuais.
A empresa justifica que houve uma maior concentração de lançamentos no final do trimestre, o equivalente a 80% do VGV líquido. Além disse, os lançamentos sob regime de incorporação cresceram 136% em 2022 em relação ao ano anterior e, segundo a companhia, esse é um modelo que possui curva de comercialização mais lenta que o condomínio.