Com a chegada da pandemia, as companhias aéreas precisaram de um pouso forçado em decorrência do isolamento social e as restrições de locomoção. Uma das impactadas foi a Azul (AZUL4), que apontou como reduzirá seu endividamento.
Sob esse cenário, o mercado de investimentos tem visto as ações da companhia em constante volatilidade. Inclusive com desvalorização nos ativos da Azul, que saíram de um patamar de R$ 62,41 em 28 de janeiro de 2020 para R$ 8 na cotação de ontem (queda de 87%).
Apesar de a Fitch ter rebaixado a Azul de “CCC+” para “CCC-” — visto o receio de calote após o recente caso da Americanas (AMER3) —, a companhia se mostra otimista em relação ao seu nível de endividamento e aos resultados operacionais para este e os próximos anos.
A dívida total da empresa seria da ordem de R$ 18 bi – com R$ 3 bi vencendo em 2023 a arrendadores de aviões, e R$ 700 milhões a bancos.
Nesta semana a empresa divulgou fato relevante à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). “Reforçamos que a Azul renegociou, com sucesso, as suas dívidas com arrendadores de aeronaves no passado, e acreditamos que conseguiremos atuar de uma forma comercial”, afirmou.
“A Companhia está em negociação com seus principais arrendadores de aeronaves, propondo e discutindo novos termos e condições, conforme as perspectivas de mercado e o contexto econômico”, completou o comunicado da Azul.