As ações da Raízen (RAIZ4) receberam recomendação de compra do BTG Pactual (BPAC11), com um preço-alvo estipulado em R$ 8. Os analistas da casa estão otimistas com a companhia e acreditam que o patamar de preço atual dos papéis preferenciais está abaixo do preço justo.
“Ao todo, estamos projetando uma receita de R$ 56 bilhões da companhia no 4T22, ex-EBITDA ajustado de R$ 3,1 bilhões e lucro de R$ 306 milhões”, escreveram os analistas do BTG.
De acordo com a instituição financeira, “alguns trimestres são menos significativos do que outros”, no entanto, na visão da equipe do BTG, a Raízen terá que prestar atenção no balanço do quarto trimestre.
“Para a Raízen, isso não é verdade apenas desta vez, pois os resultados tendem a refletir um custo mais difícil e uma realidade de preços que pensamos que a companhia irá experimentar no futuro. No negócio de distribuição de combustível, as margens possivelmente também foram impactadas por perdas de estoque no Brasil e também custos pontuais associados à expansão e modernização da capacidade da refinaria na Argentina”, escreveram.
Nesta sexta-feira (02), por volta das 14:40 (de Brasília), as ações da Raízen avançavam 0,66%, cotadas a R$ 3,07.
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A Raízen (RAIZ4) anunciou na última segunda-feira (30) que iria realizar uma venda de ações de bloco, chamado de “block trade”, na última quarta-feira (01).
As ações da Raízen que foram vendidas, segundo informações do jornal “Brazil Journal”, foram carregadas pela holding Hédera, e foram dadas em garantia aos credores da Louis Dreyfus Corporation (LDC), que serão pagos com os recursos da venda. Os credores incluem o Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e outros bancos internacionais.
A Hédera estimava vender toda a sua posição na Raízen, de cerca de 330 milhões de ativos, o equivalente a 24,32% das ações em circulação, por R$ 3,15 por papel. Com isso, o valor do block trade deve ser de cerca de R$ 1,1 bilhão.
