O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou neste sábado (28) a candidatura de Rogério Marinho (RN) para a presidência do Senado Federal. O anúncio foi feito na sede da legenda, em Brasília. Ele deverá disputar o cargo com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além da candidatura de Marinho, o presidente do PL confirmou a formação do bloco entre PL, PP e Republicanos para apoiar a candidatura do senador. Os presidentes desses partidos, Ciro Nogueira e Marcos Pereira, também participaram da cerimônia.
“Tenho enorme preocupação quando nós assistimos a agressões feitas à democracia e ao Estado de direito em nome da democracia. Quando isso acontece e é banalizado, normalizado, evidente que há um desequilíbrio no Estado de direito do nosso país”, afirmou Marinho.
Segundo o senador do PL, ele não será candidato contra ninguém e nem contra qualquer instituição. “Serei presidente para resgatar o tamanho e a envergadura do Senado pelo bem da sociedade brasileira”, disse.
Bolsonaro pode ter que devolver valores de cartão corporativo
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ser obrigado a devolver os gastos que foram contabilizados no cartão corporativo da Presidência da República durante seu mandato. De acordo com informações do “O Globo”, publicadas nesta sexta-feira (27), a Advocacia-Geral da União (AGU) avalia pedir o ressarcimento a Bolsonaro.
A matéria destaca que, a depender das justificativas do gasto com dinheiro público e do período em que o cartão foi utilizado, a AGU pode concluir pela necessidade de pedir reparação ao erário (devolução do montante gasto).
A AGU está coletando informações relacionadas ao cartão e as datas da campanha e pré-campanha presidencial. Caso seja constatado gastos com fins eleitorais, deve haver restituição dos valores.
O partido de Bolsonaro (PL) também pode ser acionado para devolver dinheiro público. O resultado parcial da análise sobre os gastos deve ser divulgado na semana que vem.
