A IBM, gigante de informática, vai cortar cerca de 3,9 mil empregos, o equivalente a pouco mais de 1% de seus funcionários, segundo informações divulgadas pela agência de notícias “AFP” na quarta-feira (25).
A empresa, com sede no estado de Nova York, não mencionou, no entanto, cortes de empregos em seu relatório de resultados trimestrais divulgado na quarta, nem em uma reunião com analistas para discutir resultados financeiros.
Um porta voz da IBM informou à “AFP” que as demissões não são uma ação baseada nos resultados de 2022 ou nas expectativas para 2023. A companhia disse que assumiria um pagamento único de US$ 300 milhões no primeiro trimestre deste ano, que segundo a fonte estaria relacionado às demissões.
Por outro lado, a IBM registrou um crescimento anual de receita recorde em uma década, superando as expectativas de Wall Street para o quarto trimestre, segundo a agência “Reuters”.
A receita anual da empresa cresceu 5,5%, para 60,53 bilhões dólares, graças à sua mudança para a chamada estratégia de “nuvem híbrida”, na qual a empresa ajuda os clientes a configurar seus próprios centros de dados e usar recursos de computação alugados. Sua receita de nuvem híbrida aumentou 2%, para 6,3 bilhões de dólares no trimestre relatado.
Além da IBM: gigante de software anunciou demissão em massa
Nesta quinta-feira (26), a gigante de software com sede na Alemanha, a SAP, anunciou uma demissão em massa que irá afetar 3 mil empregos este ano, o que corresponde a aproximadamente 2,5% do seu quadro de funcionários.
O grupo informou que planeja realizar um “programa de reestruturação direcionado” para “fortalecer seu núcleo principal” e melhorar seu desempenho.
Na mesma linha da IBM e SAP, outras gigantes anunciaram nos últimos meses demissões em massa em seu quadro de funcionários. Amazon (AMZO34), Meta (M1TA34), Microsoft (MSFT34) e Alphabet, empresa matriz do Google (GOGL34), apresentaram recentemente planos de redução de pessoal, depois de contratar muitos funcionários durante a pandemia para atender à demanda.