Os cortes no Goldman Sachs podem começar nesta semana, após rumores de demissão em massa cercarem o banco desde dezembro. Segundo a imprensa internacional, a demissão de 3.200 funcionários deve começar a partir da próxima quarta-feira (11).
A demissão equivale a 6,5% dos mais de 49 mil funcionários que o Goldman tinha em outubro, o que está abaixo do que foi relatado no mês passado.
Em dezembro, os rumores apontavam para um corte de até 8% de sua equipe global que afetaria todas as divisões do banco diante de um ambiente mais difícil na economia americano, de acordo com uma pessoa com conhecimento da situação ouvida pelo site de notícias “CNBC”.
O banco norte-americando de investimento paga normalmente em janeiro um bônus aos funcionários. Por isso, é possível que as demissões sejam uma forma de preservar o bônus para os funcionários remanescentes e para as novas contratações.
A “Bloomberg” contatou o banco, mas o Goldman Sachs não quis comentar o assunto.
Nos últimos anos, o número de funcionários do banco norte-americano aumentou, à medida que o CEO David Solomon concluiu aquisições para construir uma empresa mais diversificada.
Com isso, uma expansão cara no varejo teria gerado perdas profundas em meio a uma desaceleração no ambiente de negócios e queda nos preços dos ativos. No terceiro trimestre de 2022, o número de funcionários do Goldman Sachs ultrapassou 49 mil, um aumento de 34% na comparação com o final de 2018.
Além do Goldman Sachs: outros cortes em grandes bancos
O banco norte-americano foi a primeira grande empresa a cortar empregos em setembro, afetando algumas centenas de funcionários.
O movimento do Goldman Sachs foi seguido por cortes igualmente modestos no Citigroup, com sede em Nova York, e Barclays, com sede em Londres. Conforme também noticiou a “CNBC”, o Morgan Stanley cortou cerca de 1.600 trabalhadores em dezembro.