Mesmo sendo um dos maiores atletas da história, Pelé nunca ganhou um salário astronômico no Santos, segundo fichas funcionais enviadas em 2013 por Rubens Marino, histórico dirigente do clube, no qual o rei do futebol jogou entre 1956 e 1974, ao “Portal Terceiro Tempo”.
“Finalmente acho que este documento é o que você vai gostar mais, trata-se da ficha funcional do Pelé desde que chegou à Vila até o último contrato com o Santos antes de ir para o Cosmos. Nesta ficha você tem os contratos e valores da época, faça a conversão e veja que os atletas de hoje ganham muito e não jogam nada. Estes documentos que te enviei são históricos. E seu site merece ter”, escreveu Marino, que enviou um email ao portal.
Em outro email enviado ao “Portal Terceiro Tempo”, o histórico dirigente santista conta que Pelé, antes de ir para os EUA para jogar no NY Cosmos, possuía uma grande quantidade de troféus, medalhas e relógios de ouro.
“Em 1975 antes de viajar para os Estados Unidos, o Pelé solicitou que pegássemos com a Rose sua esposa em sua residência todos os troféus, medalhas relógios de ouro puro para que guardássemos no banco, não época BCN, hoje Bradesco. Quando chegamos ao banco tomamos um susto de tanta riqueza junta e um valor histórico fantástico. Fizemos ao nosso modo a relação que estou te enviando para que o Pelé tivesse uma cópia, pois devido o valor não ficamos com eles na agência Santos, remetemos para a sede de Alphaville, para ficar seguro. Tenho certeza que o amigo vai gostar de ter esse documento no site”, relatou Marino.
Curiosamente, após ser convidado para jogar nos EUA, Pelé ganhava um salário tão elevado que foi parar até na primeira página do jornal “The New York Times”. Na edição de 4 de junho de 1975, uma quarta-feira, com direito a foto em duas colunas, o diário relatou a notícia da sua contratação pelo Cosmos com a seguinte manchete: “Pelé vai jogar futebol aqui por US$ 7 milhões”.