As ações do Magazine Luiza (MGLU3) tiveram recomendação de compra cortada para neutra pelo BB Investimentos. Além disso, a instituição financeira cortou o preço-alvo para o final de 2023 para R$ 3,50. Antes, era R$ 5,60. De acordo com a casa, a decisão foi tomada por conta do cenário macroeconômico.
“Até o início das discussões em âmbito fiscal, nossas perspectivas para o setor eram positivas. Contudo, as revisões das estimativas do mercado aumentando a permanência da taxa de juros brasileira em patamar elevado para contrabalancear as discussões fiscais prejudicam o valuation das companhias [do varejo]”, escreveram os analistas do BB, em relatório.
Segundo o banco, o papel do Magalu, no entanto, segue como o preferido da casa no setor do varejo, pois é quem “vem se mostrando mais resiliente diante dos percalços macroeconômicos com melhor execução do seu plano estratégico”.
Nesta sexta-feira (16), por volta das 14:40 (de Brasília), os papéis do Magazine Luiza derretiam 6,92%, cotados a R$ 2,42.
Magazine Luiza (MGLU3) tem prejuízo de R$ 166,8 milhões no 3T22
Recentemente, o Magazine Luiza (MGLU3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre. A empresa de varejo teve um prejuízo líquido de R$ 166,8 milhões entre julho e setembro deste ano. O resultado reverteu o lucro de R$ 143,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
O prejuízo líquido ajustado ficou em R$ 146 milhões no terceiro trimestre. No mesmo período do ano passado, o lucro líquido ajustado havia sido de R$ 22,6 milhões.
O lucro bruto ajustado do Magalu foi de R$ 2,454 bilhões, uma variação positiva de 15,3% em comparação com a mesma etapa do ano passado.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 268,1% no trimestre, para R$ 496,1 milhões. Já o Ebitda ajustado foi de R$ 527,5 milhões, representando alta de 50,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A varejista registrou receita líquida de R$ 8,807 bilhões, uma alta de 2,3% em relação à mesma etapa do ano anterior. A receita bruta do Magazine Luiza também cresceu 2,4%, chegando a R$ 10,7 bilhões.