Fernando Haddad (PT) terá apoio da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), de acordo com Isaac Sidney, presidente da entidade. Nesta quarta-feira (14), Sidney participou da solenidade de posse do novo presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.
Na última terça-feira (13), Haddad anunciou Gabriel Galípolo e Bernard Appy como seus novos secretários para a pasta da Fazenda.
Meirelles elogia Haddad e pede secretários de “bom nível” no time
Além da Febraban, o ex-ministro Henrique Meirelles também reforçou o apoio a Fernando Haddad (PT) no comando da equipe econômica. O ex-presidenciável afirmou que Haddad é um “bom nome” para o cargo já ocupado por ele e que o mesmo deve avaliar os nomes da equipe econômica a serem escolhidos, pois serão decisivos para conquistar a confiança dos investidores.
“Como não é economista, é importante que, assim como já foi feito no primeiro mandato de Lula, ele escolha secretários de bom nível, com conhecimento e experiência nas áreas específicas, e siga as sugestões desses secretários para fazer uma boa administração”, avaliou Meirelles durante encontro anual da Indústria Química (Enaiq).
“Ele [Haddad] fez uma gestão responsável do ponto de vista fiscal na prefeitura de São Paulo”, completou Meirelles.
Para Meirelles, esse arranjo já funcionou mais de uma vez, ao que chamou de “fórmula bem sucedida”, contanto que as escolhas sejam bem feitas e que “de fato” os secretários tenham autonomia.
Aloizio Mercadante será presidente do BNDES
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na última terça-feira (13) que Aloizio Mercadante (PT) será o próximo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Antes de confirmar a indicação, Lula afirmou que as privatizações vão acabar no País. “Não haverá chuva, sol, nada neste mundo que me proíba a fazer esse país sorrir. Acabou o complexo de vira-lata. Nós não somos inferiores a ninguém. Vai acabar as privatizações nesse país”, afirmou.
Atual presidente da Fundação Perseu Abramo, Mercadante coordena os grupos de trabalho do governo de transição. Na semana passada, o novo presidente do BNDES afirmou que o banco deve ficar vinculado ao novo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.