O Nubank (NUBR33) desligou funcionários nesta semana. Apesar da empresa não ter se pronunciado oficialmente sobre número de colaboradores desligados, a fundadora da fintech, Cristina Junqueira, falou sobre o assunto no Instagram.
Questionada por um seguidor sobre as demissões, Junqueira afirmou que foram “pequenos ajustes, pontuais e esperados, para alinhar o time com os objetivos da empresa para o ano que vêm”.
De acordo com a executiva, o Nubank sempre fez ajustes como esse “e todas as empresas bem geridas fazem”. Quando questionada por um seguidor se a companhia continuaria contratando, Junqueira foi enfática. “Seguimos contratando, mas em um ritmo menor, claro”, disse.
Em nota, o Nubank afirmou que, como muitas empresas, faz avaliações regularmente no tamanho de seus times internos, para realizar ajustes de acordo com as necessidades do negócio.
“Os desligamentos no setor de recrutamento refletem uma mudança no ritmo de contratações, reiterando que a empresa aumentou seu quadro de 6 mil para 8 mil funcionários no último ano, e prevê crescimento do quadro também para 2023. Atualmente o Nubank tem mais de 100 vagas abertas no Brasil”, escreveu o banco.
Nubank (NUBR33): um ano após IPO, ação acumula queda de 55%
O Nubank (NUBR33) completou na última quinta-feira (08) exatamente um ano desde que precificou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Sua estreia foi no dia seguinte, 9 de dezembro de 2021, quando o papel subiu 15%, chegando a US% 10,31. Na última quarta-feira (07), a ação fechou a US$ 3,97. Com isso, em relação ao preço definido no IPO, de US$ 9, a queda foi de 55,9%. Já em comparação ao fechamento do primeiro pregão, o ativo caiu 61,5%.
Neste ano, a base de clientes do Nubank cresceu, a empresa passou de prejuízo para lucro – ainda que pequeno – e outros países começaram a ganhar relevância no cenário da fintech, como o Nubank.
Quando fez seu IPO, o Nubank disse que faria uma dupla listagem no Brasil e nos EUA. No entanto, em setembro deste ano, a companhia afirmou que deixaria de ter capital aberto por aqui, e que seu BDR negociado na B3 passaria de nível 3 para nível 1. Com isso, termina agora o período de “lock-up” de um ano e os donos dos ativos do Nubank poderão escolher se manterão seus recibos ou se preferirão receber em dinheiro.
Outro fator que rondou os papéis durante este um ano foi a remuneração de David Vélez, agora CEO do Nubank. Foi revelado que, se as ações do banco atingissem determinado patamar, o fundador teria direito a um número de papéis cujo valor até 2029 foi estimado em quase US$ 423 milhões.