A Petrobras (PETR4) informou, nesta terça-feira (6), que iniciou a fase vinculante referente à venda da totalidade de sua participação acionária, correspondente a 34,54%, na empresa Metanol do Nordeste (Metanor), com sede em Camaçari, na Bahia.
Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta com instruções sobre o processo de desinvestimento da Petrobras, incluindo orientações para o envio das propostas vinculantes.
De acordo com a estatal, a Metanor atua nos segmentos de comercialização de metanol e produção de seus derivados, notadamente formaldeído e hexamina. Os derivados de metanol são produzidos em unidade operacional da Copenor (Companhia Petroquímica do Nordeste), em Camaçari.
A produção de formol catalisador óxido da planta é de 45 mil toneladas por ano. Já a produção de formol catalisador de prata soma 50 mil toneladas por ano. A unidade produz ainda 6 mil toneladas por ano de hexamina.
Petrobras (PETR4) monitora estoque de combustíveis para o fim do ano
A companhia garantiu ao grupo de trabalho (GT) de Minas e Energia da equipe de transição do governo Lula que está monitorando o estoque operacional de combustíveis para a virada do ano. O grupo se reuniu nesta segunda-feira (05) com a diretoria da estatal.
De acordo com o senador Jean-Paul Prates (PT-RN), coordenador do subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do GT, a equipe questionou a política de estoques operacionais da petroleira para a virada do ano.
O petista ainda relatou que a reunião tratou da política paridade de preço internacional (PPI) e sobre o acordo da Petrobras com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que levou à venda oito refinarias da estatal.
Petrobras (PETR4): transição pede suspensão de venda de ativos
Em reunião virtual com o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Caio Mário Paes de Andrade, representantes do governo de transição pediram em 28 de novembro que o plano de desinvestimentos fosse suspenso, até que uma nova gestão da companhia tome posse.
“A lista dos ativos (à venda) a gente já conhece. O ideal seria suspender tudo até o novo conselho. É claro que havendo situações em que o prejuízo ou o custo da paralisação seja pior que a continuação (da venda), isso será analisado. Em última instância, a decisão é da diretoria”, afirmou à “Reuters” Maurício Tolmasquim, que integra o grupo que trata de questões de Minas e Energia.
Segundo a agência “Reuters”, durante o encontro, que ocorreu na tarde desta segunda-feira, também foi discutido como seriam tratados temas sigilosos para a estatal, para que não houvesse chances de vazamentos prejudiciais à Petrobras, que tem capital misto.