Uma nova onda de demissões em massa no Twitter (TWTR34) pode “quebrar” a companhia em breve, segundo ex-funcionários desligados da empresa na última quinta-feira (17). As informações são do site “The Verge”.
Os colaboradores afirmaram que a saída de alguns desenvolvedores “lendários” irá esvaziar áreas essenciais para a manutenção da plataforma. Os usuários da rede social começarão a sentir os efeitos dessa leva de demissões.
De acordo com o site, centenas de funcionários deixaram a empresa na última quinta. As saídas foram de encontro com o fim do prazo dado pela empresa para que os colaboradores tivessem um “comprometimento hardcore”.
No próprio Twitter, funcionários se despediram com a hashtag #LovedWhereYouWorked. Diferente do que ocorreu recentemente, dessa vez parte dos usuários pediram demissão e não foram demitidos diretamente pela companhia.
A direção do Twitter tenta investigar se houve uma “sabotagem” dos colaboradores. A companhia decidiu fechar o escritório em San Francisco até segunda-feira (21).
O Twitter não divulgou o número correto de demissões que ocorreram na quinta-feira (17).
No dia 3 de novembro, Elon Musk cortou metade da força de trabalho da empresa – que tinha um total de 7,5 mil empregados – em todo o mundo, incluindo o Brasil. À época, Musk afirmou que estava dando aos funcionários demitidos “mais do que é exigido pela legislação”.
“Todos os que saíram [do Twitter] receberam 3 meses de indenização, o que é 50% a mais do que o exigido legalmente”, disse Musk.
Musk busca substituto para comando do Twitter
Durante um julgamento envolvendo a Tesla (TSLA34), nesta semana, Elon Musk afirmou que espera reduzir seu tempo gasto no comando do Twitter. Dessa forma, Musk deve colocar outra pessoa para administrar a rede ao longo do tempo, segundo informações do “The Wall Street Journal”. Desde o fim de outubro, Musk tem dedicado seu tempo à plataforma recém-adquirida.