A Cogna (COGN3) anunciou nesta quinta-feira (10) que amargou um prejuízo líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre deste ano. O prejuízo anunciado é 39% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando foi de R$ 151,9 milhões.
Segundo a Cogna, o prejuízo ajustado ficou em R$ 147 milhões ante os R$ 98 milhões do ano passado. De acordo com a “Bloomberg”, o número foi pior que o esperado pelo consenso, que aguardava prejuízo de R$ 186 milhões.
No mesmo período, a receita líquida da empresa de educação teve variação positiva de 4,1%, a R$ 1.022 bilhão, enquanto que o Ebitda recorrente, por outro lado, somou R$ 245 milhões, elevação de 15%.
Na Cogna (COGN3), desafios vão além do “novo ProUni”
De acordo com Henrique Vasconcellos, analista da Nord Research, a desalavancagem é um dos principais desafios da Cogna.
“A empresa tem uma dívida muito alta. Eles têm muitos ativos no balanço e estão tentando mudar para uma empresa um pouco mais leve, fazendo com que tenham uma folha de despesas físicas menor. Passado esses pontos, que são os mais importantes na empresa, o FIES, que viria com o Lula, seria um catalisador para uma melhora. Uma pequena melhora dentro do todo, mas que já ajudaria bem a empresa. Seria como acelerar o processo de mudança que ela vem fazendo para que ela continue e volte a contribuir, entregando bons resultados”, disse Vasconcellos.