A TIM (TIMS3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre nesta segunda-feira (7). A companhia registrou um lucro de R$ 448 milhões entre julho e setembro, queda de 54,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 2,6 bilhões, alta de 23,1% em comparação com o mesmo trimestre de 2021. Já a margem Ebitda recuou 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, a 47,4%.
A receita da TIM entre julho e setembro foi de R$ 5,61 bilhões, alta de 24,4% na comparação com mesma etapa do ano passado. De acordo com a operadora, o resultado é explicado pelos resultados positivos dos segmentos pré e pós-pago e com a radiação de três meses de receitas decorrentes da aquisição dos ativos móveis da Oi (OIBR3).
Na frente de custos e despesas operacionais, a empresa teve um gasto total de R$ 2,9 bilhões, alta de 24,3% ante o mesmo trimestre de 2021.
“A linha segue pressionada por índices inflacionários, pelos custos adicionais a operação de M&A, como aqueles relacionados à aquisição dos ativos móveis da Oi”, afirmou a Tim.
A TIM fechou o mês de setembro com uma dívida líquida de R$ 2,1 bilhões, número menor em comparação com os R$ 3,3 bilhões registrados no segundo trimestre deste ano.
Oi (OIBR3): TIM deposita valor de compra de ativos, diz jornal
A TIM Brasil (TIMS3) depositou em 19 de outubro os R$ 669,5 milhões relativos à compra de ativos móveis da Oi (OIBR3). O acordo foi realizado em conjunto com Claro e Telefônica Brasil (VIVT3). As informações são do “Valor Econômico”.
As operadoras telefônicas devem depositar R$ 1,52 bilhão para cumprir a decisão proferida no início de outubro pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.
De acordo com o “Valor”, a Telefônica Brasil ainda deve depositar R$ 515,5 milhões, enquanto a Claro tem que pagar R$ 342,7 milhões pelos ativos móveis da Oi. Somados, esses montantes compõem uma parcela que havia sido barrada pelas empresas para compensar possíveis ajustes no valor final da transação.
Em dezembro de 2020, TIM, Claro e Telefônica adquiriram a Oi Móvel por R$ 16,5 bilhões. Atualmente, as companhias contestam o preço acordado, alegando que a Oi descumpriu metas estipuladas em contrato.