A volta dos que não foram? A rede social Twitter (TWTR34), controlada por Elon Musk, realizou uma demissão em massa, com cerca de metade de seus 7,5 mil funcionários na sexta-feira (4), com impacto na operação do Brasil. No entanto, os empregados estão sendo chamados de volta, segundo a newsletter “Platformer” e a “Bloomberg”.
Alguns dos demitidos foram mandados embora por engano. Outros foram demitidos antes da direção do Twitter perceber que seriam necessários para fazer as mudanças que Musk pretende implementar.
O plano de readmissão foi informado inicialmente pelo serviço de notícias sobre o Vale do Silício e democracia “Platformer”. Na sexta, Musk publicou mensagem no Twitter afirmando que “infelizmente” estava reduzindo a força de trabalho pois a rede social estava perdendo US$ 4 milhões por dia.
De acordo com o jornal “The New York Times”, o Twitter decidiu adiar o plano de verificação das contas que pagam taxa mensal de US$ 7,99 até depois das eleições nos EUA, que ocorrem nesta terça-feira (8). Ter uma conta verificada, recebendo um selo azul, significa que ela não é falsa.
Elon Musk conclui compra do Twitter (TWTR34) e demite executivos
Elon Musk completou seu acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter (TWTR34) e, como primeiro ato, demitiu o CEO, Parag Agrawal, e outros dois executivos, segundo informações do “CNN Business” na última quinta-feira (27). Também foram demitidos o diretor financeiro Ned Segal, Vijaya Gadde, principal executivo jurídico e de políticas do Twitter, e Sean Edgett, conselheiro geral.
Assim, Elon Musk encerrou uma longa novela que se instalou desde quando concordou em comprar a empresa em abril. Após isso, ele passou meses tentando sair do acordo, primeiro citando preocupações sobre o número de bots na plataforma e alegações posteriores levantadas por um delator da empresa.
Mas a aquisição de Musk e as demissões imediatas de alguns de seus principais executivos agora levantam uma série de novas questões para o futuro da plataforma de mídia social e os muitos cantos da sociedade impactados por ela.
O empresário disse que planeja repensar as políticas de moderação de conteúdo do Twitter a serviço de uma abordagem mais maximalista à “liberdade de expressão”.