O Itaú BBA elevou o preço-alvo da WEG (WEGE3), de R$ 40 para R$ 44. e reiterou recomendação de compra para os papéis da companhia.
Segundo os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, os resultados acima do esperado da companhia no terceiro trimestre parecem sustentáveis, apoiados em tendências de longo prazo.
Ainda, os analistas do banco apontaram que a empresa ganhou eficiência e reduziu custos, implementou aumento de 20% nos seus preços em 2022 para mitigar efeitos inflacionários e melhorou o mix de produtos para aumentar exposição em produtos de ciclos mais longos.
“Não vemos essas tendências mudando no curto prazo por conta da falta de capacidade dos principais competidores, apoiando os preços no curto prazo, também sem sinais de aumento nos custos de commodities”, comentaram em relatório.
O banco ainda mantém visão positiva sobre os papéis, com eles sendo negociados a 33 vezes o preço-lucro, desconto de 25% sobre a média histórica dos últimos três anos, mesmo com papéis acumulando alta de 25% desde agosto.
WEG tem lucro bilionário no 3T22 e supera expectativas
A WEG reportou um lucro líquido de R$ 1,158 bilhão no terceiro trimestre deste ano, em uma alta anual de 42,5%, segundo balanço divulgado na última quarta-feira (26). O resultado superou as expectativas, já que o mercado projetava um lucro de R$ 1,006 bilhão, de acordo com projeções da “Bloomberg”.
A receita operacional líquida da WEG, nesse período, chegou a R$ 7,91 bilhões, com ganhos de 28,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita com o mercado externo avançou 40,7% e a do mercado interno subiu 18,6%.
De acordo com a companhia, o Ebitda do terceiro trimestre foi de R$ 1,56 bilhão, alta de 14,2%, com margem de 19,8%, queda de 2,4 pontos percentuais. A margem líquida, informou a empresa, foi de 14,6%, baixa de 2,1 pontos percentuais.
Por volta das 15h20 (de Brasília) desta sexta-feira (28), as ações da WEG (WEGE3) tinham queda de 1,62%, a R$ 38,22.