Gol (GOLL4) registra queda de 38,7% no prejuízo do 3T22

A Gol teve um prejuízo líquido de R$ 1,548 bilhão no terceiro trimestre

A Gol (GOLL4) divulgou nesta quinta-feira (27) seu balanço do terceiro trimestre. A companhia aérea registrou um prejuízo líquido de R$ 1,548 bilhão entre julho e setembro, queda de 38,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O prejuízo líquido recorrente somou R$ 596,2 milhões nos últimos três meses, baixa de 33,9% frente a igual etapa do ano anterior, quando totalizou perdas de R$ 902,4 milhões.

A receita líquida da empresa foi de R$ 4,009 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 109,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente totalizou R$ 695,2 milhões positivos entre julho e setembro, contra resultado negativo de R$ 257,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

A margem Ebitda recorrente atingiu 17,3% no trimestre, ante margem negativa de 13,5% registrada no mesmo período do ano anterior. Já a margem operacional foi de 1% no terceiro trimestre, ante margem negativa de 39,3% registrada na mesma etapa de 2021. 

As despesas operacionais somaram R$ 3,968 bilhões entre julho e setembro, representando uma alta de 48,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida ajustada da empresa aérea era de R$ 24,947 bilhões, alta de 39,5% na comparação com a mesma etapa do ano anterior.

Até o final de setembro, a frota total da Gol era de 145 aeronaves Boeing 737, adicionando 16 aeronaves em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Gol (GOLL4) capta US$ 80 milhões para adquirir nove motores

A Gol (GOLL4) captou US$ 80 milhões com a Apollo PK AirFinance para a aquisição de nove motores novos spare diretamente da fabricante CFM, segundo informou a operadora aérea em 13 de setembro.

De acordo com o comunicado, a operação irá proporcionar à Gol a flexibilidade operacional adicional para a renovação da frota e apoiará o aumento da produtividade e redução dos custos unitários.

Os nove motores novos são compostos por 1 LEAP-1B25 e 8 CFM56-7B27 que equiparão as frotas de Boeing 737-MAX e Boeing 737-NG, respectivamente. Serão recebidos pela Companhia diretamente da CFM International até o final de 2022.

Segundo a Gol, o financiamento diversifica ainda mais os investimentos a custos competitivos e reduz o caixa necessário para a renovação da frota. A taxa de juros all-in é de aproximadamente 7% ao ano, e o prazo de amortização é de 5 anos.