Café com BPM: mercados operam mistos com balanços e juros

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Os mercados mundiais operam sem direção definida nesta quarta-feira (26). Os índices dos EUA interrompem uma sequência de três dias seguidos de fortes ganhos e operam em baixa após resultado da Alphabet. Já as bolsas asiáticas fecharam em alta com perspectivas renovadas em relação ao Fed potencialmente menos agressivo. Por fim, os mercados europeus operam mistos em meio à temporada de balanços e decisão sobre juros.

O Ibovespa fechou em baixa com movimento de realização de lucros, após performar em alta nas últimas sessões. Com isso, o principal índice da Bolsa encerrou esta terça-feira (25) com queda de 1,20%, aos 114.626 pontos. O dólar subiu 0,21%, a R$ 5,31.

Os índices norte-americanos recuam com o resultado da dona do Google abaixo da expectativa, que abalou o otimismo dos investidores americanos com as big techs, o que vem levando o mercado a uma derrocada pela manhã. Os índicies vinham de três altas seguidas com dados econômicos mostrando indícios de uma desaceleração econômica, o que pode fazer com que o Fed repense a possível alta de dezembro.

Dow Jones Futuro (EUA), -0,23%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,83%
Nasdaq Futuro (EUA), -1,72%

Bolsas Asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam em alta com perspectivas renovadas em relação ao Fed potencialmente menos agressivo. Além disso, os comentários da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China sobre a criação de um mercado “regulado, transparente, aberto, animado e resiliente” também animaram para o dia positivo. 

Shanghai SE (China), +0,78%
Nikkei (Japão), +0,67%
Hang Seng Index (Hong Kong), +1,00%
Kospi (Coreia do Sul), +0,65% 

Bolsas Europeias

Os mercados europeus operam sem uma direção única após uma enxurrada de resultados corporativos e à espera da reunião do BCE (Banco Central Europeu), que ocorre nesta quinta-feira (27). A expectativa é que a autoridade monetária eleve as taxas em 75 pontos-base. Além disso, investidores esperam por pistas sobre o caminho do aperto no bloco, já que a União Europeia caminha para uma provável recessão. Os investidores também aguardam resultados corporativos como os de Deutsche Bank , Barclays, Mercedes Benz, Heineken e Reckitt Benckiser. 

FTSE 100 (Reino Unido), -0,43%
DAX (Alemanha), +0,52%
CAC 40 (França), +0,06%
FTSE MIB (Itália), -0,20%
Euro Stoxx 50, -0,17%

Notícias corporativas

A Vivo (VIVT3) anunciou seu balanço do terceiro trimestre nesta terça-feira (25). A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,436 bilhão entre julho e setembro, alta de 9,3% em relação ao mesmo trimestre de 2021 O consenso Refinitiv previa lucro líquido reportado de R$ 852,38 milhões.

A Minerva (BEEF3) anunciou na última segunda-feira (24) que irá investir US$ 5 milhões para ficar com uma fatia minoritária da Liv Up, foodtech brasileira especializada em refeições prontas.

Segundo comunicado da Minerva enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa vai utilizar seu histórico operacional e seus conhecimentos sobre a cadeia de carne bovina para auxiliar a foodtech em seus esforços de expansão.

Agenda

No Brasil, o grande destaque é a decisão de juros do Copom. Analistas apostam na manutenção de 13,75% ao ano, com tom conservador. Antes disso, também serão divulgados os dados de inflação ao produtor de setembro e o Caged de setembro. 

Nos EUA, agenda desta quarta é marcada por dados do setor imobiliário. Depois, saem dados da balança comercial, com previsão de saldo negativo de US$ 86 bilhões; de estoques de varejo e de atacado de setembro.