A Vivo (VIVT3) anunciou seu balanço do terceiro trimestre nesta terça-feira (25). A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,436 bilhão entre julho e setembro, alta de 9,3% em relação ao mesmo trimestre de 2021 O consenso Refinitiv previa lucro líquido reportado de R$ 852,38 milhões.
A receita líquida foi de R$ 12,199 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 10,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida móvel, por sua vez, totalizou R$ 8,480 bilhões no 3T22, avanço de 14,7% frente à mesma etapa do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente totalizou R$ 4,957 bilhões no terceiro trimestre, representando uma alta de 12,3% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
A margem Ebitda recorrente atingiu 40,6% entre julho e setembro, alta de 0,6 ponto percentual frente à margem registrada no mesmo período do ano passado.
O resultado financeiro líquido da companhia foi negativo em R$ 37 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma redução de 85,3% em relação ao mesmo período de 2021.
Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da Vivo era de R$ 13,536 bilhões, alta de 239% na comparação com a mesma etapa de 2021.
Vivo (VIVT3) terá dividendos fracos em 2023, diz BTG (BPAC11)
A Vivo (VIVT3) deverá apresentar dividendos mais fracos em 2023, segundo o BTG Pactual (BPAC11). De acordo com o banco, a operadora terá dificuldades em remunerar seus acionistas após a aquisição da Oi (OIBR3).
Em relatório, o BTG afirmou que a compra dos ativos da Oi, a inflação e a alta taxa de juros fizeram com que os lucros da Vivo caíssem no primeiro semestre do ano, o que pode atrapalhar os próximos balanços da empresa.
A instituição financeira estima que o pagamento anual de dividendos da Vivo deve ser de R$ 4,6 bilhões em 2022, R$ 3,5 bilhões em 2023 e R$ 5,1 bilhões em 2024.
Além disso, o banco manteve recomendação de compra, mas reduziu o preço-alvo das ações da Vivo de R$ 64 para R$ 50.