A Metalúrgica Gerdau (GOUA4) deve apresentar um dividend yield (rendimento de dividendo) de 9% em 2023 e 2024, de acordo com o Bank of America (BofA). Em relatório emitido na última segunda-feira (10), o banco recomendou a compra dos papéis da companhia, estipulando um preço-alvo de R$ 16.
No documento, os analistas do BofA ainda escreveram que a Gerdau (GGBR4), na qual a Metalúrgica tem 97% do capital votante e 33% do capital total, deve passar a uma posição de caixa líquido no primeiro semestre do ano que vem, abrindo espaço para dividendos maiores.
“Dada sua posição de caixa líquido, a Metalúrgica deve continuar repassando uma parte grande dos dividendos recebidos da Gerdau (mais de 90%), o que implica num dividend yield médio de cerca de 9% em 2023-2024 para os acionistas da GOAU”, afirmaram os analistas do banco norte-americano.
De acordo com a instituição financeira, é esperado que a Metalúrgica Gerdau execute seu atual programa de recompra de cerca de 10% das ações em circulação, que já foi 30% executado.
Por volta das 14:05 (de Brasília), as ações da Metalúrgica Gerdau avançavam 0,18%, cotadas a R$ 11,22.
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Em 3 de outubro, a Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) comunicaram a celebração de um contrato de uma linha de crédito global no valor de até US$ 875 milhões. Denominada de “Senior Unsecured Global Working Capital Credit Agreement”, ela será administrada pelo Bank of New York Mellon.
A linha de crédito foi contratada pela Gerdau, a Gerdau Aços Longos, a Gerdau Açominas e outras empresas afiliadas no exterior.
O prazo de vencimento é de cinco anos a contar da data de assinatura do acordo, que possui até sete bancos credores, todos de primeira linha, a serem oportunamente contratados conforme os procedimentos individuais de aprovação de crédito, nos prazos e condições estipulados pela Companhia.
Essa nova linha irá substituir a operação atual, no montante de US$ 800 milhões com vencimento em 2024, aumentando a liquidez disponível das empresas da companhia signatárias do Credit Agreement até 2027.
