Tesouro Direto: prefixados sobem nesta quinta-feira

Na quarta-feira (17), os títulos subiram

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto apresentam alta nesta quinta-feira (18). Por outro lado, os IPCA+ desvalorizam. Na quarta-feira (17), os ambos títulos subiram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,03%, com investimento mínimo de R$ 30,58. Na quarta-feira, a rentabilidade foi 11,91%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,98%, acima dos 11,72% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,10%, ante 12,00% anteriormente.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta quinta-feira. Os títulos registram retorno de 5,79%, abaixo dos 5,81% registrados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 cai, gerando rentabilidade de 5,84%, ante 5,87% anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) divulgou na quarta-feira a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

Os integrantes da instituição monetária afirmaram na reunião que esperam que mais altas na meta da sua taxa de juros de referência sejam “apropriadas” para alcançar a meta de inflação.

O CPI (taxa anual de inflação ao consumidor) da zona do euro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, atingiu o recorde de 8,9% no mês de julho, em concordância com a expectativa dos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. 

No Brasil, os investidores monitoram as negociações entre estados e a União referente a perdas com arrecadação após desoneração do ICMS, além do impacto que um possível aumento de 18% no salário do Poder Judiciário poderia gerar nas contas públicas.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia disse nesta quinta-feira que pode desligar a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, após os bombardeios em seu entorno que aumentaram tensões internacionais sobre um possível desastre nuclear.