Petrobras (PETR4) sela acordo para construção de plataforma

Petrobras irá construir mais uma plataforma no campo de Búzios

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou nesta terça-feira (04) que fechou um contrato com a Sembcorp Marine Rigs & Floaters para a construção de uma plataforma P-82, décima plataforma a ser instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

A unidade, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, na sigla em inglês), terá capacidade de produzir até 225 mil barris de petróleo por dia, armazenar mais de 1,6 milhão de barris e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A Petrobras estima que a nova plataforma entre em operação a partir de 2026. A estatal é a maior operadora do campo de Búzios, com 92,6% de participação no campo, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.

Por volta das 16:20 (de Brasília), as ações da Petrobras desvalorizavam. A ação PETR3 caia 1,64%, cotada a R$ 35,40. Seguindo a mesmo tendência, o papel PETR4 caia 2,67%, cotado a R$ 31,32.

Petrobras (PETR4) fechou contrato com Keppel para construção de plataforma

A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou em 28 de setembro que fechou um contrato com a Keppel Shipyard Limited para a construção de uma nova plataforma, denominada P-83. O ativo é fruto do desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

O local terá capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia, estocar mais de 1,6 milhão de barris e processar até 12 milhões de m³ de gás por dia. O acordo prevê a interligação de 15 poços, sendo 8 produtores de óleo e 7 injetores.

De acordo com comunicado enviado ao mercado, a construção da plataforma será realizada por estaleiros em Singapura, China e Brasil. A produção será iniciada em 2027.

A plataforma promete ser inovadora e utilizará a tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás e impede que ele seja queimado para a atmosfera. Outra novidade será o sistema de detecção de gás metano.

A P-83 será a décima primeira unidade a ser instalada no campo de Búzios, sendo a Petrobras a operadora com maior participação, detendo 92,6%.