Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto caem nesta segunda-feira (03). Na sexta-feira (30), os títulos recuaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,50%, com investimento mínimo de R$ 31,35. Na sexta-feira, a rentabilidade foi 11,64%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,58%, abaixo dos 11,83% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 11,75%, ante 11,98% anteriormente.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta segunda-feira. Os títulos registram retorno de 5,56%, abaixo dos 5,68% apresentados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 também cai, gerando rentabilidade de 5,62%, ante 5,75% visto anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria global caiu de 50,3 em agosto a 49,8 em setembro, informaram nesta segunda-feira a S&P Global e o J.P. Morgan.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA subiu de 51,5 em agosto para 52 em setembro, segundo pesquisa final divulgada nesta segunda-feira pela S&P Global.
No Brasil, os agentes financeiros repercutem o fim do primeiro turno presidencial. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou a primeira etapa da corrida presidencial com pouco mais do que 48% dos votos válidos (o equivalente a 57,3 milhões de votos), enquanto Jair Bolsonaro (PL) apareceu levemente acima de 43%.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A gigante estatal russa Gazprom informou no domingo (02) que suspendeu o fornecimento de gás natural para a Itália neste fim de semana, afirmando que não recebeu autorização para os fluxos nos gasodutos via Áustria.